Capela da Polícia Civil
Nunca a bandeira de Pernambuco, os símbolos oficiais do estado e a necessária impessoalidade da gestão pública, entre nós, esteve tão amarrotados
Nunca a bandeira de Pernambuco, os símbolos oficiais do estado e a necessária impessoalidade da gestão pública, entre nós, esteve tão amarrotados
O silêncio, a leniência com esse alarido da direita e dos seus inocentes úteis cheiram a conivência ou aceitação tácita do revanchismo e da retaliação
É preciso ressuscitar Norberto Bobbio para ensinar a esse gente que democracia é uma regra (a da maioria) e que se não se aceita ou acata a regra, não é democrata
Como se costuma dizer, governar é eleger prioridades e administrar as consequências dessa escolha. Sobretudo, aquelas vindas dos setores prejudicados por elas
Parecia a ressurgência do neo-nazismo e do separatismo de anos passados no Brasil. Era os ricos contra os pobres, os sulistas e sudestinos contra os nordestinos e nortistas
Temos a versão contemporânea, atualizada do complexo cultural do sebastianismo em nosso estado. Só que dessa vez, D. Sebastião se manifestou na pessoa do ex-governador desaparecido
Por que não admitir a fragilidade so sistema partidário brasileiro? Por que não dizer que muitos desses partidos são de aluguel, de quem dá mais, ou de quem tem algo a oferecer?
Independentemente das novas caras - e graus de parentesco com o chefe ou a sua família - é possível dizer que nós temos em Pernambuco uma nova oligarquia política que vai para terceira gestão
Queremos aproveitar a deixa para mostrar quão inseguro, precário e enganoso é esse mercado de previsões eleitorais, intitulado "pesquisas de intenção de voto"
Se os candidatos vendem seu apoio - seja de que lado for - a um partido ou candidato da vez, que sentido teria essa democracia com 37 ou 38 partidos registrados na Justiça Eleitoral?
Ao que sabe, os mortos não podem votar, nem serem votados e nem doarem dinheiro para campanha eleitoral
Como se sabe, não se deve mexer com os mortos. Infelizmente essas recomendações não valem para Pernambuco e para as próximas eleições
O Recife transformou-se numa necrópolis, onde os vivos rendem homenagem aos mortos e invocam a sua presença permanentemente para garantir suas conquistas e vitórias
Há algo de curioso nesse fenômeno eleitoral "postmortem" eduardiano. Há algo de curioso e inquietante no engajamento de pessoas da classe média na exaltação político-eleitoral do PSB
A ex-senadora do Acre não tem nada a ver com a agenda do PSB, nem na forma nem no conteúdo. Não é e nunca foi socialista, ela é evangélica
Uma família, por mais ilustre e importante que ela julgue ser, não pode se arrogar decidir os rumos de uma campanha presidencial. Muito menos os parentes de uma família
O Brasil precisa muito de renovação política. Mas esta não se confunde com renovação da faixa etária, de membros de uma mesma família no poder
Sem o candidato principal, não há até agora um nome que posso substituí-lo, sem prejuízos para a campanha. É como Neymar e a seleção brasileira. Não há um reserva ou plano B para essa lacuna
O que poderia ter em comum a agenda programática do partido Rede, de Marina Silva, e as ambições políticas do governador de Pernambuco?