Bolsonarismo sem Bolsonaro é como nazismo sem Hitler
O 8/1 não foi o início de um processo golpista; foi o fim. Nos próximos trinta anos ninguém vai ser doido de tramar um golpe de estado
Alex Solnik é jornalista. Já atuou em publicações como Jornal da Tarde, Istoé, Senhor, Careta, Interview e Manchete. É autor de treze livros, dentre os quais "Porque não deu certo", "O Cofre do Adhemar", "A guerra do apagão" e "O domador de sonhos"
O 8/1 não foi o início de um processo golpista; foi o fim. Nos próximos trinta anos ninguém vai ser doido de tramar um golpe de estado
Os palmeirenses achavam que o patrocinador colocaria dinheiro para comprar jogadores, mas ocorreu o contrário. O Palmeiras virou um exportador de jogadores
O tenente-coronel Mauro Cid declarou ontem na CPMI que:
Lula preconizou a tarefa de liderar a América Latina. Para isso, precisa manter mandatários desses países unidos em torno dele e, portanto, não pode criticá-los
Lula ganhou, Lira ganhou, Haddad ganhou. O Brasil ganhou. O grande perdedor foi Bolsonaro. E tudo indica que daqui em diante vai acumular derrota após derrota
Lula não deveria perder tempo e energia em combater Bolsonaro ou o bolsonarismo. A Justiça está dando conta
As más notícias para Bolsonaro estão apenas começando, escreve o colunista Alex Solnik
O melhor cenário para ele é Lula se reeleger em 2026. Desse modo, ele poderá atacar seu governo até 2030. O antipetismo é seu principal discurso
"Como diria Rita Lee, ditadura é filme de terror, democracia é poesia", diz Solnik
"Se não quiser novas punições, Bolsonaro não poderá ser, daqui até 2030, o radical de direita que teve 49% na última eleição", avalia Solnik
TSE deu aos brasileiros a certeza de que o nome infame de Jair Bolsonaro não estará na urnas eletrônicas nos próximos oito anos
"Falta apenas um voto para consumar a inelegibilidade, mas é óbvio que Carmen Lúcia e Alexandre de Moraes vão acompanhar o relator", diz Alex Solnik
No caso de dar um golpe, o ditador seria um general de 4 estrelas, jamais o ex-capitão. Por isso ele amarelou, como está nas mensagens do celular de Mauro Cid
'É inútil quebrar o sigilo do celular de Bolsonaro. Lá não há nada comprometedor. O celular dele era o Mauro Cid', escreve o colunista Alex Solnik
'Mensagens do celular do tenente-coronel Mauro Cid mostram que havia um grupo no Exército conspirando contra a democracia', escreve o colunista Alex Solnik
Não basta tornar Bolsonaro inelegível por oito anos. Não basta prendê-lo. É preciso proibir o bolsonarismo, tal como o nazismo é proibido na Alemanha
Tal discurso sinaliza que embate PT vs. Bolsonaro está longe de terminar, o que não vai ajudar a pacificar o país e colocar comida na mesa dos brasileiros
"Tão poderosos se sentiram que passaram não só a reinar dentro dos limites do seu território, mas a querer governar o país", diz Solnik