Nossas boas-vindas, Presidente Carmen Lúcia

Enquanto o direito e a ética não se tornarem uma única e possível exação dos poderes públicos, o Estado Democrático de Direito jamais triunfará

Enquanto o direito e a ética não se tornarem uma única e possível exação dos poderes públicos, o Estado Democrático de Direito jamais triunfará
Enquanto o direito e a ética não se tornarem uma única e possível exação dos poderes públicos, o Estado Democrático de Direito jamais triunfará (Foto: Leonardo Sarmento)


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Orgulhoso do discurso do nobre Ministro Celso de Mello - O Decano - em homenagem à posse da ministra Cármen Lucia à Presidência do Supremo tribunal Federal e do CNJ, que, na mesma linha que humildemente defendemos em nossas palestras e artigos, fez belíssima defesa da nossa Constituição pela necessidade de inferir sua supremacia e indefenestrável respeito por parte das instituições políticas e jurídicas de poder, que em passado recente procurou perpetrar malabarismos hermenêuticos com o fito de subverter os valores morais, democráticos e republicanos que lhe representam sua essência e razão maior.

A patifaria de políticos em comunhão de desígnios para a prática de crimes de lesão à pátria e ao interesse público, com asquerosos fins patrimonialistas perversos e de consequências geradoras da putrefação humana, não poderá perseverar e vencer os auspícios de um direto ético e justo na forma do ordenamento posto.

Uma Justiça sem compadrinhamentos ou corporativismos, com impessoalidade, com imparcialidade e em busca da equidade é o que a sociedade brasileira por certo espera da presidência da honrada ministra Cármen Lúcia como em resposta ao passado que nos ordenou uma ausência de credibilidade que não apenas o STF, mas a República Federativa do Brasil não merece e não pode conviver.

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Enquanto o direito e a ética não se tornarem uma única e possível exação dos poderes públicos, a iniciar pela maior instância jurisdicional do país - nossa Corte Suprema Constitucional, de modo a refletir o espraiamento do princípio da Moralidade não como princípio maleável segundo conveniências e oportunistas oportunidades, mas como mandamento imperioso e dotado de inafastável cogência, o Estado Democrático de Direito jamais triunfará.

Fiquemos com uma das brilhantes reflexões de Rui Barbosa:

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"Embora acabe eu, a minha fé não acabará; porque é a fé na verdade, que se livra acima dos interesses caducos, a fé invencível."
Nossos desejos de uma paradigmal estada presidencial,

Leonardo Sarmento.

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