Vítima de abuso de radiologista no Rio relata não ter sido a primeira e pede mudança na lei
Cris Silva, vítima de abuso sexual por radiologista no Rio, relata que não foi a primeira e questiona como um médico que já cometeu esse crime pode continuar atuando.
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247 - A influenciadora digital Cris Silva, vítima do radiologista Martinho Gomes de Souza Neto, publicou um desabafo nas redes sociais após ter ido ao Instituto Médico Legal para fazer exame de corpo de delito. Ela descobriu que não foi a primeira pessoa abusada pelo médico de 32 anos e desabafou sobre a necessidade de mudanças na lei.
Martinho foi preso em flagrante por violação sexual mediante fraude, após tocar em suas partes íntimas sem consentimento durante uma ultrassonografia transvaginal. O caso segue sendo investigado pela 12ª DP (Copacabana), onde Martinho negou o abuso.
Cris relembrou que sofreu abuso na infância e que decidiu denunciar após ter prometido a si mesma que teria forças para falar sobre o assunto se acontecesse novamente. Ela pediu por mudanças na lei para que casos como este não se repitam.
O caso citado pela vítima aconteceu em 2020, quando Martinho foi denunciado por outra paciente por importunação sexual. A investigação segue em andamento na Delegacia de Atendimento à Mulher do Centro. A vítima questionou como um médico que já cometeu um crime como este pode continuar atuando e sugeriu que ele nunca mais deveria poder trabalhar com partes íntimas de mulheres.
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