Pacientes e ONGs fazem protesto contra os cortes do governo Bolsonaro para o tratamento da aids
"Somos 1 milhão de pessoas vivendo com HIV/Aids e dizemos não ao retrocesso e a essa política de morte proposta pelo atual governo", disse um manifesto de entidades
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247 - Pacientes com HIV/Aids, ativistas e representantes de Organizações Não-Governamentais (ONGs) fizeram um protesto no final da manhã desta sexta-feira (21), no Centro da cidade de São Paulo (SP), contra a diminuição dos investimentos do governo Jair Bolsonaro (PL) na área de saúde e na política de controle da Aids no Brasil para 2023. De acordo com a proposta de orçamento apresentada pelo governo ao Congresso Nacional, o Ministério da Saúde terá R$ 407 milhões a menos no próximo ano para investir em prevenção, controle e tratamento de HIV/aids, infecções sexualmente transmissíveis e hepatites virais. As informações foram publicadas pelo portal G1.
No ato, as entidades divulgaram um manifesto afirmando que os cortes federais podem ter como consequência o "aumento da epidemia no país por conta dos progressivos sucateamentos do Sistema Único de Saúde (SUS) e da política específica para HIV". "Somos 1 milhão de pessoas vivendo com HIV/Aids e dizemos não ao retrocesso e a essa política de morte proposta pelo atual governo. A Aids continua sendo um grave problema de saúde pública. A cada hora, 5 pessoas foram infectadas pelo HIV no Brasil em 2021, segundo dados do Unaids (Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids)", disse o texto.
"Haverá cortes em vários outros programas, incluindo a Farmácia Popular! Pessoas com hipertensão, diabetes e asma terão que pagar muito mais pelo acesso aos seus remédios, que necessitam usar diariamente. Isto afeta diretamente o SUS (Sistema Único de Saúde), que foi estabelecido pela democracia em 1988. E nós, pessoas vivendo com HIV/Aids, corremos o risco de ter o nosso tratamento descontinuado, resultando na perda de saúde", acrescentou.
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