OMS interrompe completamente estudos com cloroquina, recomendada por Bolsonaro

O motivo é o fracasso no tratamento da Covid-19 com o medicamento

Jair Bolsonaro
Jair Bolsonaro (Foto: REUTERS/Adriano Machado | Reprodução)


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GENEVA (Reuters) - A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou neste sábado que estava interrompendo seus testes com o medicamento para malária hidroxicloroquina e o medicamento combinado contra o HIV lopinavir/ritonavir em pacientes hospitalizados com Covid-19, depois de não reduzirem a mortalidade.

“Esses resultados preliminares mostram que a hidroxicloroquina e o lopinavir/ritonavir produzem pouca ou nenhuma redução na mortalidade de pacientes com Covid-19 hospitalizados quando comparados ao padrão de atendimento. Os investigadores do estudo de solidariedade interromperão os ensaios com efeito imediato”, afirmou a OMS em comunicado, referindo-se a amplas análises em vários países que a agência está liderando.

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A agência da ONU disse que a decisão, tomada por recomendação do comitê de condução internacional do estudo, não afeta outros estudos em que os medicamentos são usados para pacientes não hospitalizados ou como profilaxia.

Outro braço do estudo liderado pela OMS está analisando o efeito potencial sobre o Covid-19 do remédio antiviral remdesivir, da Gilead.

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