Indústria farmacêutica alerta o governo Bolsonaro sobre corte no Farmácia Popular: 'pode ser um tiro no pé'
De acordo com o presidente do Sindusfarma, a retirada de investimento em remédios que ajudam na prevenção de doenças pode sobrecarregar o custo do tratamento posterior
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247 - O Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo (Sindusfarma) pretende alertar o governo Jair Bolsonaro (PL) sobre a falta de alguns medicamentos em farmácias. De acordo com o presidente do Sindusfarma, Nelson Mussolini, a retirada de investimento em remédios que ajudam na prevenção de doenças pode sobrecarregar o custo do tratamento posterior. "Não manter esse tipo de programa é dar um tiro no pé", disse em referência ao Farmácia Popular, que distribui gratuitamente remédios básicos. As declarações dele foram publicadas nesta quinta-feira (8) pela coluna Painel.
O dinheiro investido no programa Farmácia Popular caiu de R$ 3,2 bilhões para R$ 2,4 bilhões (valor previsto para esse ano de eleição), uma diminuição de quase 25%. Desde 2020, primeiro ano da pandemia, são cerca de 20 milhões de beneficiários no programa, 1,2 milhão a menos que no ano anterior.
"Se não cuidar da hipertensão, o paciente pode ter AVC", disse Nelson Mussolini. "Se não cuidar da diabetes, pode ter amputação. Uma pessoa que hoje é produtiva vai parar na Previdência. Em vez de ser contributiva, ela passa a ser beneficiária. É um programa que com R$ 2 bilhões tira dos hospitais mais de 20 milhões de brasileiros", afirma.
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