Reindustrialização

"Enfrentamos uma constante tentativa de intimidação em relação à política industrial", diz Mercadante

Presidente do BNDES também afirmou que a insituição "não se deixará intimidar, voltará a ser um banco que impulsiona a industrialização"

Presidente do BNDES, Aloizio Mercadante 01/12/2022
Presidente do BNDES, Aloizio Mercadante 01/12/2022 (Foto: REUTERS/Adriano Machado)


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247 - O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, voltou a defender as políticas industriais e a redução da taxa básica de juros por parte do Banco Central (BC) para alavancar o processo "neoindustrialização" no Brasil, Segundo ele, no Brasil há uma recorrente tentativa de intimidar e minar tais ações.

"Precisamos de "Basta olhar a magnitude dos subsídios concedidos pelos Estados Unidos e pela União Europeia às suas indústrias. É uma política explícita, afirmou Mercadante durante participação em um seminário, realizado pelo BNDES  em colaboração com a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) e a Fundação Friedrich Ebert Stiftung (FES) da Alemanha, segundo o UOL

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No evento, Mercadante destacou que enquanto os Estados Unidos e a Europa têm oferecido subsídios para proteger e desenvolver suas indústrias, no Brasil existe uma constante tentativa de intimidação em relação à implantação de políticas semelhantes. 

"Basta olhar a magnitude dos subsídios concedidos pelos Estados Unidos e pela União Europeia às suas indústrias. É uma política explícita. Enquanto isso, aqui no Brasil, enfrentamos uma constante tentativa de intimidação em relação à política industrial. O BNDES não se deixará intimidar, voltará a ser um banco que impulsiona a industrialização", disse. 

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"Os Estados Unidos concedem US$ 7 mil por cada carro elétrico fabricado. No Brasil, herdamos incentivos fiscais para a importação de automóveis. Qual é a chance de realizarmos a transição em nossa indústria automotiva?", questionou. 

Ele também disse que o investimento em capital produtivo tem sido prejudicado pela alta taxa básica de juros do país (Selic). Em maio, o Comitê de Política Monetária (Copom) optou por manter a Selic em 13,75% ao ano pela sexta vez consecutiva. "Precisamos de uma taxa de juros que seja competitiva internacionalmente. Atualmente, temos a maior taxa de juros do mundo. Precisamos de maior flexibilidade", afirmou Mercadante. 

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