Reindustrialização

BNDES capta US$ 750 milhões com o BID para apoiar micro, pequenas e médias empresas

BNDES reforça fontes de financiamento junto ao BID, permitindo fomentar linhas de crédito para capital de giro, compra e venda de máquinas e equipamentos e projetos de investimento

Edifício sede do BNDES, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, no Centro do Rio.
Edifício sede do BNDES, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, no Centro do Rio. (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)


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Agência BNDES - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) concretizaram, na terça-feira, 27, a integralização de US$ 750 milhões do banco multilateral para que o BNDES repasse por meio de suas linhas e programas destinados à micro, pequenas e médias empresas.

Os recursos são parte de um contrato assinado pelas duas instituições, no último dia 5 de junho, para a defesa do setor produtivo e do emprego no Brasil, no valor total de US$ 900 milhões, dos quais o BNDES participa com US$ 150 milhões.

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“Com esse acordo, seguimos no compromisso de ampliar o acesso ao crédito aos empreendedores brasileiros, especialmente neste momento de aversão ao risco, com custo financeiro mais justo, sem subsídio ou impacto ao Tesouro Nacional. Estas empresas são as maiores empregadoras do País”, afirmou o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

De acordo com a diretora de Mercado de Capitais e Finanças Sustentáveis e, Natália Dias, “o BNDES estará mais ativo para fazer captações nos mercados bancários e de capitais. O engajamento internacional do Governo Federal reativou relações históricas do BNDES com organismos bi e multilaterais, que têm se mostrado como fontes muito competitivas para a captação, além de complementar e alavancar os recursos à disposição do BNDES para financiamento de investimentos no Brasil”.

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Com a captação, o BNDES reforça suas fontes de financiamento  junto ao BID, o que permite fomentar as linhas de crédito para capital de giro, aquisição e comercialização de máquinas e equipamentos e projetos de investimento. Dessa forma, espera-se apoiar a sustentabilidade financeira de curto prazo e promover a recuperação econômica das MPMEs por meio do acesso ao financiamento produtivo.

No ano de 2022, os desembolsos para MPMEs foram de cerca de R$ 40 bilhões, segmento que é importante gerador de emprego, respondendo por cerca de 70% das ocupações formais no país. Com maior disponibilidade de crédito, mais empreendedores podem entrar no mercado e ganhar escala, o que contribui para tornar o ambiente econômico mais competitivo, reduz preços, melhora a qualidade dos bens e serviços ofertados e promove a inovação.

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Nesse contexto, o presente Programa se apresenta como um importante instrumento para impulsionar a retomada econômica e fortalecimento das MPMEs brasileiras, fornecendo recursos financeiros e suporte necessários para superar os obstáculos e desafios contemporâneos, garantindo o acesso a crédito adequado e promovendo sua recuperação e crescimento em um momento de incertezas globais.

Sobre o BID - Criado em 1959, o Banco Interamericano de Desenvolvimento tem como missão melhorar a qualidade de vida na América Latina e no Caribe. Como uma das principais fontes de financiamento de longo prazo para o desenvolvimento econômico, social e institucional na região, o BID também realiza projetos de pesquisas de vanguarda e oferece assessoria sobre políticas, assistência técnica e capacitação a clientes públicos e privados.

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BNDES e BID possuem uma parceria histórica. O BID é a principal fonte de financiamento multilateral para o desenvolvimento econômico, social e institucional na América Latina e no Caribe. A instituição é historicamente o principal credor internacional do BNDES e, atualmente, há uma série de iniciativas em andamento com a instituição em diferentes áreas e projetos nos setores de segurança pública, concessão florestal, digitalização, ampliação do acesso a crédito pelas MPMEs e apoio a projetos de infraestrutura social.

No âmbito da parceria estratégica, as instituições discutem ainda o lançamento de uma coalizão de bancos de desenvolvimento para coordenar a atuação na região amazônica, visando o desenvolvimento de soluções conjuntas de financiamento para o desenvolvimento sustentável da região, que contemplem soluções regionalizadas, maior dinamização das fontes financiadoras e a mobilização de recursos para a criação de alternativas à economia local.

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