Zé Trovão diz que 'não tinha conhecimento' quando pediu intervenção militar
O caminhoneiro bolsonarista Marcos Antônio Pereira Gomes (PL) usa tornozeleira pela participação em atos que defendiam um golpe no Brasil
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247 - Eleito deputado federal por Santa Catarina e atualmente com a tornozeleira na perna direita, o caminhoneiro bolsonarista Marcos Antônio Pereira Gomes (PL), o Zé Trovão, afirmou que era "cara extremamente leigo" quando pediu intervenção das Forças Armadas no Supremo Tribunal Federal (STF), ou seja, defendeu um golpe em algumas manifestações no ano passado. As declarações dele foram publicadas nesta segunda-feira (10) pelo jornal Folha de S.Paulo.
"De lá para cá, estou me preparando, buscando informações, tentando entender e entendendo aquilo que é importante para o Brasil. Porque não adianta ficar na rua balançando bandeira, gritando uma coisa sem ter conhecimento de causa", disse.
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O caminhoneiro afirmou ter decidido seguir a carreira política após o ministro do STF Alexandre de Moraes ordenar sua prisão após o caminhoneiro participar de atos que estimularam um golpe no País.
"Eu decidi que eu concorreria às eleições logo após ter sido preso em Joinville (SC). Há pouco mais de um ano venho me informando para entender como funcionam as coisas dentro de Brasília", afirmou.
Eleições
O caminhoneiro foi eleito deputado por Santa Catarina com 71.140 votos. Seu aliado, Jair Bolsonaro (PL) ficou em segundo lugar no primeiro turno, com 43% (51 milhões), sendo o primeiro ocupante do Planalto a terminar uma eleição em segundo lugar desde 1997, quando a reeleição foi aprovada. O candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ficou em primeiro lugar, com 48% dos votos válidos (57,2 milhões).
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