“Voto mascarado não cabe mais no Legislativo”

O senador Sérgio Souza (PMDB-PR), relator da PEC do Voto Aberto, comemorou a aprovação do texto que dá fim a todas as hipóteses de deliberações secretas no âmbito do Poder Legislativo; "O voto mascarado não cabe mais no Legislativo", declarou o senador paranaense, cujo texto prevê o voto aberto amplo e irrestrito no Senado, na Câmara dos Deputados, nas assembleias legislativas, na Câmara Legislativa do DF e nas de vereadores

O senador Sérgio Souza (PMDB-PR), relator da PEC do Voto Aberto, comemorou a aprovação do texto que dá fim a todas as hipóteses de deliberações secretas no âmbito do Poder Legislativo; "O voto mascarado não cabe mais no Legislativo", declarou o senador paranaense, cujo texto prevê o voto aberto amplo e irrestrito no Senado, na Câmara dos Deputados, nas assembleias legislativas, na Câmara Legislativa do DF e nas de vereadores
O senador Sérgio Souza (PMDB-PR), relator da PEC do Voto Aberto, comemorou a aprovação do texto que dá fim a todas as hipóteses de deliberações secretas no âmbito do Poder Legislativo; "O voto mascarado não cabe mais no Legislativo", declarou o senador paranaense, cujo texto prevê o voto aberto amplo e irrestrito no Senado, na Câmara dos Deputados, nas assembleias legislativas, na Câmara Legislativa do DF e nas de vereadores (Foto: Leonardo Lucena)


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Blog do Esmael - O senador Sérgio Souza (PMDB-PR), relator da PEC do Voto Aberto, comemorou a aprovação do texto que dá fim a todas as hipóteses de deliberações secretas no âmbito do Poder Legislativo. A primeira etapa de votações foi vencida na noite desta quarta-feira (13).

A PEC foi aprovada em primeiro turno com 54 votos a favor contra 10 contrários e uma abstenção. O texto, que não teve alterações segue agora para o segundo turno de votação em nova sessão plenária, na semana que vem.

"O voto mascarado não cabe mais no Legislativo", declarou o senador paranaense, cujo texto prevê o voto aberto amplo e irrestrito no Senado e na Câmara dos Deputados. Atinge também as assembleias legislativas, a Câmara Legislativa do Distrito Federal e as câmaras de vereadores.

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PT, PSB, PSOL, PDT e o Bloco da Minoria se declararam em obstrução durante a votação em segundo turno. O temor dessas bancadas era de que a PEC do Voto Aberto não conseguisse o mínimo de 49 votos, número exigido pela Constituição Federal para que a proposta fosse aprovada.

A PEC 43/2013 tramita em conjunto com a PEC 20/2013, do senador Paulo Paim (PT-RS), que suprime da Constituição todas as referências ao voto secreto no Parlamento, mas não estende a medida às demais casas legislativas do país, e com a PEC 28/2013, do senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE), que suprime o voto secreto nas deliberações parlamentares, exceto na escolha de magistrados e do procurador-geral da República. Sérgio Souza, elegeu o texto da PEC 43, o mais amplo de todos.

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Embate
Assim que foi iniciada a análise da PEC, foi apresentado um "requerimento preliminar" que poderia "desmembrar" a PEC. Sérgio Souza considerou "temoroso" apreciar a matéria dessa forma. De acordo com o presidente Renan Calheiros, o requerimento constituía "proposta autônoma" – contendo algumas partes da PEC. O senador Rodrigo Rollemberg cobrou a leitura do requerimento antes da votação dos destaques ao texto da PEC e argumentou não ser possível fazer o desmembramento da proposta que tem origem na Câmara dos Deputados, como é o caso da PEC do Voto Aberto.

Em resposta, Renan disse que o requerimento preliminar era possível por se tratar de PEC e não de projeto comum. Renan fez um apelo aos autores do requerimento para que o retirassem e o senador Romero Jucá (PMDB-RR) aceitou o pedido.

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Texto
O texto da PEC prevê o voto aberto amplo e irrestrito no Senado e na Câmara dos Deputados. Atinge também as assembleias legislativas, a Câmara Legislativa do Distrito Federal e as câmaras de vereadores.

A PEC acaba com o voto secreto na indicação de autoridades, como ministros dos tribunais superiores e do Tribunal de Contas da União (TCU); presidente e diretores do Banco Central; diretores das agências reguladoras e embaixadores. Também passaria a ser aberta a votação para escolha e exoneração do procurador geral da República. Senadores e deputados teriam ainda que abrir o voto na análise dos vetos presidenciais e nos processos de cassação de mandato parlamentar.

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Sérgio Souza lembrou que o assunto já tinha sido amplamente debatido. Ele disse que a matéria foi discutida na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), veio a Plenário, recebeu emendas e voltou à CCJ. Segundo Sérgio Souza, o voto aberto amplo vai além de uma ansiedade da sociedade, que tem buscado monitorar o trabalho parlamentar. Segundo o relator, o cidadão quer informações transparentes do trabalho de deputados e senadores. Ele acrescentou que o voto aberto é uma forma de aproximar os eleitos do cidadão. "Espero que seja mantido o texto da Câmara. O voto mascarado não cabe mais no Legislativo", afirmou Sérgio Souza.

 

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