Vice da Câmara chama Barbosa de "ditador supremo"

Vice-presidente da Câmara dos Deputados, deputado André Vargas (PT-PR) se posicionou ainda contra a instalação de processo de cassação de José Genoino (PT-SP), condenado na AP 470: "Enquanto este ou aquele parlamentar estiver licenciado, não deveríamos tomar esse procedimento"; segundo ele, caso do ex-presidente do PT é assunto de direitos humanos

Vice-presidente da Câmara dos Deputados, deputado André Vargas (PT-PR) se posicionou ainda contra a instalação de processo de cassação de José Genoino (PT-SP), condenado na AP 470: "Enquanto este ou aquele parlamentar estiver licenciado, não deveríamos tomar esse procedimento"; segundo ele, caso do ex-presidente do PT é assunto de direitos humanos
Vice-presidente da Câmara dos Deputados, deputado André Vargas (PT-PR) se posicionou ainda contra a instalação de processo de cassação de José Genoino (PT-SP), condenado na AP 470: "Enquanto este ou aquele parlamentar estiver licenciado, não deveríamos tomar esse procedimento"; segundo ele, caso do ex-presidente do PT é assunto de direitos humanos (Foto: Roberta Namour)


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247 – Em um discurso acalorado no plenário da Câmara dos Deputados, o vice-presidente da Casa, André Vargas (PT-PR), se posicionou contra a instalação de processo de cassação de José Genoino (PT-SP), condenado na AP 470.
Segundo ele, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa é um “ditador supremo”.

O petista afirmou ainda que o caso da prisão de Genoino é assunto de direitos humanos. “Enquanto este ou aquele parlamentar estiver licenciado, não deveríamos tomar esse procedimento (de cassação)”, disse Vargas.

O ex-presidente do PT sofre de doença cardíaca e foi inicialmente preso em regime fechado por decisão do presidente do STF. Atualmente, ele cumpre prisão domiciliar, mas perícias médicas podem mudar a condição. Em meio à polêmica dos laudos emitidos por duas juntas de profissionais de saúde - ligados ao Hospital Universitário de Brasília, a pedido de Joaquim Barbosa, e à Câmara dos Deputados, por determinação do presidente da casa, Henrique Alves -, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, resolveu tomar posição. Ele solicitou ao Supremo, por meio de parecer, o estabelecimento de prisão domiciliar para o deputado José Genoino por um período inicial de 90 dias.

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