Variante brasileira do coronavírus representa 46% dos casos no Paraná, diz levantamento
De acordo com um sequenciamento genômico, 46,2% das amostras de testes de Covid-19 do estado são da variante P1, a mutação brasileira do coronavírus. A pesquisa, conduzida pela Fiocruz, pela UFPR e pela Secretaria de Saúde do Paraná
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247 - A Secretaria de Saúde do Paraná (Sesa) publicou nessa terça-feira (30) um levantamento apontando que, de acordo com um sequenciamento genômico, 46,2% das amostras de testes de Covid-19 do estado são da variante P1, a mutação brasileira do coronavírus. A pesquisa, conduzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e pela Sesa, analisou 80 amostras de todas as regiões paranaenses. A informação foi publicada pelo portal G1.
Autoridades de saúde apontaram que a variante P1, identificada pela primeira vez em Manaus, é a mutação mais transmissível do coronavírus, com potencial de reinfectar quem já teve Covid-19.
Segundo o secretário de Saúde, Beto Preto, "nos últimos dias, quase metade de dos testes RT-PCR realizados no Paraná tem resultado positivo, ou seja, mais pessoas estão se infectando, e grande parte delas pode estar com a variante P1, que é mais agressiva do que a doença que conhecemos no ano passado".
O sequenciamento identificou que 28,8% das amostras eram referentes à variante B.1.1.28, que é anterior à P1, e 11,2% são da variante P2, mutação identificada pela primeira vez no Rio de Janeiro. Também foram identificadas amostras com a variante britânica do vírus.
Números
Desde o início da pandemia, o Paraná registrou 16.600 mortes pela Covid-19 e 840.728 infectados pelo coronavírus, apontou um boletim divulgado, nesta quarta-feira (31), pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).
Ao todo, 5.754 pessoas estão internadas com Covid-19 ou suspeita da doença no estado. O número é o maior desde o início da pandemia.
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