Vargas tem até amanhã para renunciar e evitar processo

Se pretende descartar qualquer possibilidade de cassação do mandato, o vice-presidente da Câmara tem até as 14h desta quarta-feira 9 para renunciar, quando o Conselho de Ética se reunirá para discutir seu envolvimento com o doleiro Alberto Youssef; segundo o blogueiro Gerson Camarotti, o deputado licenciado teria dito a um interlocutor: "eu não vou renunciar"

Se pretende descartar qualquer possibilidade de cassação do mandato, o vice-presidente da Câmara tem até as 14h desta quarta-feira 9 para renunciar, quando o Conselho de Ética se reunirá para discutir seu envolvimento com o doleiro Alberto Youssef; segundo o blogueiro Gerson Camarotti, o deputado licenciado teria dito a um interlocutor: "eu não vou renunciar"
Se pretende descartar qualquer possibilidade de cassação do mandato, o vice-presidente da Câmara tem até as 14h desta quarta-feira 9 para renunciar, quando o Conselho de Ética se reunirá para discutir seu envolvimento com o doleiro Alberto Youssef; segundo o blogueiro Gerson Camarotti, o deputado licenciado teria dito a um interlocutor: "eu não vou renunciar" (Foto: Gisele Federicce)


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Carolina Gonçalves - Repórter da Agência Brasil

Se pretende descartar qualquer possibilidade de cassação do mandato, o vice-presidente da Câmara, o deputado licenciado André Vargas (PT-PR) tem até as 14h de amanhã (9) para renunciar. O prazo apertado para a decisão do parlamentar acusado de envolvimento com o doleiro Alberto Youssef ficou definido quando o presidente do Conselho de Ética, deputado Ricardo Izar (PSD-SP), marcou reunião para instaurar o processo e definir o relator do caso.

A partir da abertura do processo, não há como interromper as investigações, que irão até a conclusão do caso em até 90 dias. A expectativa é que o parecer seja apresentado antes do prazo final para que, em plenário e por voto aberto, os outros deputados votem a favor ou contra a decisão do colegiado. Ricardo Izar espera concluir o processo antes do recesso parlamentar de julho.

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A escolha do relator do caso será feita pelo presidente entre três nomes sorteados entre os 21 membros do Conselho. A função poderá ser assumida por qualquer dos parlamentares, desde que não estejam ligados ao PT, por ser o partido do acusado, ou às legendas PSDB, DEM e PPS, que apresentaram as representações contra Vargas.

André Vargas pode ser investigado também pela Corregedoria da Câmara que recebeu, na noite de ontem, uma representação encaminhada pelo PSOL. Caso opte pela investigação, o corregedor, deputado Átila Lins (PSD-AM), pode notificar Vargas e outras testemunhas para apresentar esclarecimentos em cinco dias. Depois, Lins terá 45 dias para concluir o processo e encaminhar parecer para o Conselho de Ética.

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Nota 247: De acordo com o blogueiro Gerson Camarotti, do portal G1, Andre Vargas teria dito a um interlocutor: "eu não vou renunciar. Vou enfrentar o Conselho de Ética. Essa é minha oportunidade de fazer a minha defesa". Segundo esse interlocutor, o deputado disse que não tomou a decisão sozinho, mas em conjunto por um grupo de deputados petistas do qual ele faz parte.

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