Tijolaço: Moro faria bem ao País se assumisse candidatura

As manifestações de hoje, até agora nem imensas, nem pequenas, mostram que existe hoje, na classe média brasileira, o “Partido do Sérgio Moro”, o PSM. A turma que está na rua, hoje, é dele. Dele e de sua tropa de choque do Ministério Público. Uma espécie de neo-UDN (ao contrário da antiga, cujo núcleo era o Rio, sediada em São Paulo) que o PSDB sempre teve vergonha em ser. Seu “Brigadeiro” é o juiz curitibano e sua farda é a toga; artigo de Fernando Brito, editor do Tijolaço

Rio de Janeiro - Manifestantes protestam na praia de Copacabana, na manhã de hoje (4), a favor da Lava Jato e do juíz Sergio Moro. (Tomaz Silva/Agência Brasil)
Rio de Janeiro - Manifestantes protestam na praia de Copacabana, na manhã de hoje (4), a favor da Lava Jato e do juíz Sergio Moro. (Tomaz Silva/Agência Brasil) (Foto: Leonardo Attuch)


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Por Fernando Brito, editor do Tijolaço

As manifestações de hoje, até agora nem imensas, nem pequenas, mostram que existe hoje, na classe média brasileira, o “Partido do Sérgio Moro”, o PSM.

A turma que está na rua, hoje, é dele. Dele e de sua tropa de choque do Ministério Público.

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Uma espécie de neo-UDN (ao contrário da antiga, cujo núcleo era o Rio, sediada em São Paulo) que o PSDB sempre teve vergonha em ser.

Seu “Brigadeiro” é o juiz curitibano e sua farda é a toga.

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O Doutor Moro faria um grande bem à democracia se a despisse e assumisse o papel político que se dispôs a representar.

Não se diga que isso seria “acabar com a Lava Jato”, porque o juiz, num processo, é impessoal e  quem  o substituiria seria outro juiz federal, do qual não se poderia suspeitar.

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Mas teria o condão de estabelecer, ao menos, uma certa separação ao que não se consegue mais ver como ações distintas: justiça e política.

Política termina no voto, que é popular – ao menos por enquanto – e Justiça termina na sentença, que é de um ou de poucos.

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A política é controlável – para isso existe a Justiça – mas a Justiça não é, porque ninguém pode anular decisões que lhe são exclusivas.

Será que é por isso que o Dr. Moro não assume, de vez, que o que faz é política?

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Porque, afinal de contas, nela todos se submetem ao grande e supremo juiz: o povo brasileiro.

Confira fala de Moro sobre abuso de autoridade:

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