Temer não acha deputado no Paraná disposto a salvar foro de Loures
Acuado por denúncias que o atingem diretamente e com o receio de que o seu ex-homem de confiança, o deputado afastado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) flagrado pela Polícia fEderal com uma mala com R$ 500 mil em propina paga pela JBS – Michel temer vem enfrentando dificuldades para encontrar deputados paranaenses que possam ser nomeados ministro e, desta forma, salvar o foro privilegiado do aliado; os três nomes procurados pelo líder do PMDB na Câmara, Baleia Rossi (SP) - Hermes Parcianello, João Arruda e Sérgio Souza – negam a intenção de assumirem um ministério; situação é vista como uma manobra para blindar tanto Loures como Temer das investigações de que são alvo
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247 - Acuado por denúncias que o atingem diretamente e com o receio de que o seu ex-homem de confiança, o deputado afastado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) flagrado pela Polícia fEderal com uma mala com R$ 500 mil em propina paga pela JBS – Michel temer vem enfrentando dificuldades para encontrar deputados paranaenses que possam ser nomeados ministro e, desta forma, salvar o foro privilegiado do aliado. Após a saída de Oscar Serrraglio do Ministério da Justiça e sua recusa em assumir a pasta da Transparência, temer procurou a bancada do PMDB paranaense sem sucesso, uma vez que os três deputados do partido não estão alinhados com ele.
Para manter o benefício de só ser julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e ser preso mediante autorização da Câmara, Loures teria que continuar como suplente. Com a volta de Serraglio à Câmara e sem nenhum outro nome que seja alçado à condição de ministro e, com isso, deixe uma vaga na Casa em aberto, Loures perde o direito ao privilégio.
Os três nomes procurados pelo líder do PMDB na Câmara, Baleia Rossi (SP) - Hermes Parcianello, João Arruda e Sérgio Souza – negam a intenção de assumirem um ministério. A situação é vista como uma manobra para blindar tanto Loures como Temer.
Sobrinho do senador Roberto Requião, João Arruda disse ser "impossível assumir um ministério. "Neste momento, você não estaria aceitando um ministério, para ser ministro, para desenvolver atividades. Estaria aceitando só para dar foro privilegiado. Acho muito difícil alguém aceitar", avaliou. Sérgio Souza também refutou a possibilidade. "Eu tenho minhas atividades aqui. Sou presidente da Comissão de Agricultura, por exemplo. Não tem qualquer chance de sair agora", disse. Parcianello, por sua vez, integra o grupo político do senador Requião, crítico feroz do governo Temer.
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