Tacla Duran é um dos alvos da nova fase da Lava Jato

A 48ª fase da operação Lava Jato, deflagrada nesta quinta-feira, 22, contra um suposto esquema de fraude na gestão das concessões de rodovias no Paraná, tem entre os alvos o empresário Adir Assad e o advogado Rodrigo Tacla Duran, que vive na Espanha; segundo o MPF, a empresa Econorte, responsável pela concessão de rodovias federais no norte do Estado do Paraná, teria depositado R$ 1.005.714,50 em favor de Tacla Duran entre 2012 e 2014; "A investigação comprovou que esses valores foram repassados sem que fosse prestado qualquer tipo de serviço", diz o MPF

A 48ª fase da operação Lava Jato, deflagrada nesta quinta-feira, 22, contra um suposto esquema de fraude na gestão das concessões de rodovias no Paraná, tem entre os alvos o empresário Adir Assad e o advogado Rodrigo Tacla Duran, que vive na Espanha; segundo o MPF, a empresa Econorte, responsável pela concessão de rodovias federais no norte do Estado do Paraná, teria depositado R$ 1.005.714,50 em favor de Tacla Duran entre 2012 e 2014; "A investigação comprovou que esses valores foram repassados sem que fosse prestado qualquer tipo de serviço", diz o MPF
A 48ª fase da operação Lava Jato, deflagrada nesta quinta-feira, 22, contra um suposto esquema de fraude na gestão das concessões de rodovias no Paraná, tem entre os alvos o empresário Adir Assad e o advogado Rodrigo Tacla Duran, que vive na Espanha; segundo o MPF, a empresa Econorte, responsável pela concessão de rodovias federais no norte do Estado do Paraná, teria depositado R$ 1.005.714,50 em favor de Tacla Duran entre 2012 e 2014; "A investigação comprovou que esses valores foram repassados sem que fosse prestado qualquer tipo de serviço", diz o MPF (Foto: Aquiles Lins)


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Paraná 247 - A 48ª fase da operação Lava Jato, deflagrada nesta quinta-feira, 22, contra servidores públicos e empresas suspeitos de participar de um esquema de fraude na gestão das concessões rodoviárias federais no Estado do Paraná, tem entre os alvos o empresário Adir Assad e o advogado Rodrigo Tacla Duran, que vive na Espanha. 

Segundo informações do Ministério Público Federal, as investigações descobriram indícios de repasses para os operadores financeiros, além de identificar uma verdadeira rede de empresas de fachada com a participação de agentes públicos e outros operadores financeiros em ilícitos criminais cometidos em favor da concessionária Econorte, do Grupo Triunfo. Essa investigação resultou na identificação de ilícitos na atuação da concessionária Econorte em relação à execução do contrato de concessão rodoviária.

Paralelamente, em novembro de 2016, na 36ª fase da Operação Lava Jato, a Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão em alvos relacionados a Rodrigo Tacla Duran, que atuava como operador financeiro para diversas empreiteiras no país, auxiliando na produção de dinheiro em espécie ou operacionalizando pagamentos de propinas no exterior por intermédio de movimentação entre contas offshores.

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Entre as empresas que foram alvo de mandados de busca e apreensão na ocasião estava a Econorte, responsável pela concessão de rodovias federais no norte do Estado do Paraná, que depositou R$ 1.005.714,50 em favor de Tacla Duran entre 2012 e 2014. "A investigação comprovou que esses valores foram repassados sem que fosse prestado qualquer tipo de serviço", diz o MPF. Na época das buscas, o pedido do MPF ainda mencionou que outras empresas relacionadas ao Grupo Triunfo depositaram mais R$ 5 milhões em favor de Rodrigo Tacla Duran e outros R$ 26 milhões para empresas de fachada do operador financeiro Adir Assad.

Caminho do dinheiro- Dados da quebra de sigilo bancário judicialmente autorizado demonstraram que, entre 2005 e 2015, a concessionárias recebeu aproximadamente R$ 2,3 bilhões provenientes de tarifas pagas pelos usuários. Deste valor, R$ 343 milhões foram repassadas para uma subsidiária integral em contratos de conservação de rodovias. Da subsidiária integral, R$ 110 milhões foram repassados a holding do grupo e, pelo menos R$ 63 milhões a empresas de fachada ou sociedades cuja prestação de serviços ou entrega de produtos não foi comprovada.

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(*Com informações do MPF)

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