Suíça vai investigar delator que citou Cunha na Lava Jato
Ex-gerente da Petrobras Eduardo Musa, que disse em delação premiada que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), era quem dava a "palavra final" nas indicações para a área internacional da Petrobras, será investigado pelo Ministério Público da Suíça; Musa admitiu ter recebido propinas em contas na Suíça, em contratos de navios-sonda e navios-plataforma; no acordo assinado em agosto, ele se comprometeu a repatriar US$ 3,2 milhões e recolher R$ 4 milhões à Justiça brasileira
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
Paraná 247 - O ex-gerente da Petrobras Eduardo Musa, que disse em delação premiada que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), era quem dava a "palavra final" nas indicações para a área internacional da Petrobras, será investigado pelo Ministério Público da Suíça. Musa admitiu ter recebido propinas em contas na Suíça.
O delator Musa contou aos procuradores da Operação Lava Jato que, no esquema, usou os bancos Credit Suisse, Cramer e Julius Bar. Diz ter recebido recursos do esquema de corrupção na Petrobras ligado a contratos de navios-sonda e navios-plataforma. No acordo assinado em agosto, ele se comprometeu a repatriar US$ 3,2 milhões e recolher R$ 4 milhões à Justiça brasileira.
Eduardo Musa é réu, ao lado de outras pessoas (incluindo o ex-diretor Jorge Zelada), em uma ação do Ministério Público Federal no Brasil sob acusação de ter ficado com parte de uma propina de US$ 31 milhões, ligada à contratação de um navio-sonda Titanium Explorer pela estatal.
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
Comentários
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247