Suíça abre procedimento criminal contra executivo envolvido na Lava Jato

Em um novo desdobramento da Lava Jato, o Ministério Público da Suíça abriu um procedimento penal contra o executivo brasileiro Mariano Marcondes Ferraz, ligado ao grupo Trafigura; na Suíça, a investigação quer saber principalmente sobre seu papel como ponte para entender o envolvimento de companhias internacionais no esquema de corrupção no Brasil; autoridades suíças confirmaram que este é um dos 60 processos criminais abertos no âmbito das investigações da Lava Jato, sendo quatro deles direcionados a empresas

Mariano Marcondes Ferraz
Mariano Marcondes Ferraz (Foto: Giuliana Miranda)


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247 - Em um novo desdobramento da Lava Jato, o Ministério Público da Suíça abriu um procedimento penal contra o executivo brasileiro Mariano Marcondes Ferraz, ligado ao grupo Trafigura. Na Suíça, a investigação quer saber principalmente sobre seu papel como ponte para entender o envolvimento de companhias internacionais no esquema de corrupção no Brasil. Autoridades suíças confirmaram que este é um dos 60 processos criminais abertos no âmbito das investigações da Lava Jato, sendo quatro deles direcionados a empresas.

As informações são do Estado de S.Paulo. 

Marcondes Ferraz foi preso quando ia embarcar para Londres no Aeroporto Internacional de Guarulhos. No início de novembro, depois de pagar uma fiança de R$ 3 milhões, o executivo foi liberado. 

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"Já no Brasil, no inquérito da Polícia Federal, empresas com sede na Suíça aparecem como suspeitas de terem feito pagamentos milionários para ex-diretores da Petrobras, principalmente Paulo Roberto Costa. Uma delas seria a Trafigura, que controla um volume significativo do comércio mundial de petróleo. Segundo o inquérito, a empresa manteve contratos de US$ 177 milhões com a Petrobras entre 2004 e 2015.

Já o executivo é suspeito de ter feito pagamento de propinas de US$ 800 mil ao ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás Paulo Roberto Costa, entre 2011 e até meados de 2014. Os pagamentos seriam relativos a contratos firmados pelas empresas de Ferraz com a Petrobrás e foram feitos em uma offshore mantida pelos genros do ex-diretor da estatal."

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