STJ: Richa deve suspender cerco à Assembleia

União Paranaense dos Estudantes Secundaristas (UPES) conseguiu um Habeas Corpus Coletivo no STJ determinando a suspensão do cerco à Assembleia Legislativa ordenado pelo governador Beto Richa (PSDB); uma liminar já havia sido conquistada pelo APP-Sindicato; após a saída do Batalhão de Choque, os professores em greve se dirigem às galerias da Casa para acompanhar a votação que altera o custeio do Regime da Previdência do Paraná; manifestantes foram atingidos com jatos de água e bombas de gás lacrimogênio

União Paranaense dos Estudantes Secundaristas (UPES) conseguiu um Habeas Corpus Coletivo no STJ determinando a suspensão do cerco à Assembleia Legislativa ordenado pelo governador Beto Richa (PSDB); uma liminar já havia sido conquistada pelo APP-Sindicato; após a saída do Batalhão de Choque, os professores em greve se dirigem às galerias da Casa para acompanhar a votação que altera o custeio do Regime da Previdência do Paraná; manifestantes foram atingidos com jatos de água e bombas de gás lacrimogênio
União Paranaense dos Estudantes Secundaristas (UPES) conseguiu um Habeas Corpus Coletivo no STJ determinando a suspensão do cerco à Assembleia Legislativa ordenado pelo governador Beto Richa (PSDB); uma liminar já havia sido conquistada pelo APP-Sindicato; após a saída do Batalhão de Choque, os professores em greve se dirigem às galerias da Casa para acompanhar a votação que altera o custeio do Regime da Previdência do Paraná; manifestantes foram atingidos com jatos de água e bombas de gás lacrimogênio (Foto: Leonardo Lucena)


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Paraná 247– A União Paranaense dos Estudantes Secundaristas (UPES) conseguiu um Habeas Corpus Coletivo no Superior Tribunal de Justiça determinando a suspensão do cerco ao Centro Cívico ordenado pelo governador Beto Richa (PSDB). Uma liminar já havia sido conquistada pelo APP-Sindicato. Após a saída do Batalhão de Choque, os professores se dirigem nesta terça-feira (28) para as galerias da Assembleia Legislativa para acompanhar a votação que altera o custeio do Regime da Previdência do Paraná. O início da sessão está marcado para às 14h30.

Pela manhã, o clima começou tenso nos arredores da Assembleia Legislativa do Paraná. A Polícia Militar impede que docentes cheguem ao local. A Casa teve sua parte externa cercada para impedir que a categoria acompanhe a votação do projeto que altera o custeio do Regime da Previdência do Paraná.

Os manifestantes foram atingidos com jatos de água e bombas de gás lacrimogênio. Aproximadamente cinco mil manifestantes tentam se aproximar do Legislativo estadual, de acordo com informações do presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Paraná (APP-Sindicato), Hermes Leão. A PM afirma que não vai comentar o assunto por enquanto.

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"Nosso carro de som está parado em frente ao Tribunal de Justiça. Não estão deixando ele passar. Mas nós vamos esperar uma decisão em conjunto. Não queremos confronto e nem violência", afirmou Hermes Leão, segundo o G1. 

A ParanáPrevidência, como é conhecido o Regime Próprio de Previdência Social do Estado, é formada por três fundos: o Militar, o Financeiro e o Previdenciário. A proposta do governo estadual sugere que 33.556 beneficiários com 73 anos ou mais sejam transferidos do Fundo Financeiro, que é arcado com pelo Tesouro estadual, para o Fundo Previdenciário, constituído a partir de contribuições dos servidores e do poder público.

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Segundo o Executivo paranaense, o Fundo Previdenciário está capitalizado em mais de R$ 8,5 bilhões em investimentos, e afirma que esta migração proporcionará uma economia de R$ 125 milhões, por mês, com o pagamento de benefícios. O governo informou que o projeto de lei que trata da revisão do plano de custeio do Regime Próprio de Previdência Social "não altera o pagamento de proventos a aposentados e pensionistas do Estado".

Durante assembleia em Londrina, Norte do Paraná, neste sábado (25), os professores estaduais do Paraná decidiram entrar em greve contra o projeto do governo e o reajuste conforme o piso nacional, que é de 13,01%.

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Em nota, o governo informou que está cumprindo todos os itens acordados em março, quando houve a primeira paralisação dos professores e que as faltas de docentes e funcionários serão descontadas em folha de pagamento. A Procuradoria Geral do Estado disse entrará na Justiça para pedir que a greve seja considerada ilegal e abusiva.

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