STF rejeita recurso de Palocci contra delações
O STF rejeitou pedido da defesa do ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci para anular as delações premiadas do doleiro Alberto Youssef e do empresário Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano; ambos são investigados na Operação Lava Jato por atuar como operadores financeiros do esquema de desvio de recursos da Petrobras; oadvogados de Palocci alegam que há contradições entre os depoimentos dos delatores e a oitiva do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa sobre suposto pedido de doação para a campanha da presidenta Dilma, em 2010, quando Palocci atuou como tesoureiro
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou nesta terça-feira (5) pedido da defesa do ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci para anular as delações premiadas do doleiro Alberto Youssef e do empresário Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano. Ambos são investigados na Operação Lava Jato por atuar como operadores financeiros do esquema de desvio de recursos da Petrobras.
O pedido chegou ao Supremo em novembro do ano passado. Os advogados de Palocci alegam que há contradições entre os depoimentos dos delatores e a oitiva do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa sobre suposto pedido de doação para a campanha eleitoral da presidenta Dilma Rousseff, em 2010, quando Palocci atuou como tesoureiro.
Os advogados dizem também que Fernando Baiano afirmou, em um de seus depoimentos, ter estado no comitê de campanha de Dilma em 2010, para acertar detalhes sobre o repasse de R$ 2 milhões. De acordo a defesa, Paulo Roberto Costa desmentiu a afirmação de Baiano de que esteve com ele no comitê.
O pedido julgado hoje pela Segunda Turma já tinha sido rejeitado individualmente pelo ministro Teori Zavascki.
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
Comentários
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247