Sob pressão, Richa concede reajuste aos professores
Pressionado pelos protestos e temendo uma greve dos educadores, o governador do PR, Beto Richa, mandou pagar na próxima folha de pagamento 0,6% retroativo a maio e em outubro o restante dos atrasados cobrado pelo magistério; isso após um calote de R$ 50 mi na categoria, segundo dados da APP-Sindicato e da Secretaria de Estado da Educação
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Blog do Esmael - Depois de enfrentar duas manifestações de professores e funcionários de escolas no interior do Paraná — Apucarana e Cambará, no Norte e Norte Pioneiro, respectivamente — o governador Beto Richa (PSDB) afrouxou o sutiã nesta sexta (20) uma semana depois de aplicar calote na categoria.
Pressionado pelos protestos e temendo uma greve dos educadores, o tucano mandou hoje pagar na próxima folha de pagamento 0,6% retroativo a maio e em outubro o restante dos atrasados cobrado pelo magistério. A informação é de um "orelha seca" do blog instalado em confortável poltrona no Palácio Iguaçu, sede do governo estadual.
"Educação é prioridade absoluta no Paraná. Determinei hoje cedo que compromissos assumidos com os professores sejam honrados no próximo pagamento", tuitou Richa.
Na última sexta (13), em primeira mão, este blogueiro informou que Richa e seu vice Flávio Arns (PSDB), secretário da Educação, tinham dado calote de R$ 50 milhões no magistério paranaense. A promessa, feita dia 30 de agosto, era de pagamento dos atrasados naquele dia. Ficou na promessa.
O total do calote tucano é resultado do levantamento feito pel, e abrange débitos relativos a promoções, progressões, diferença do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN), novo enquadramento do Quadro de Funcionários da Educação Básica (QFEB).
Será que desta vez o governador vai cumprir com a nova promessa? E as demais categorias dos servidores públicos, não vão querer o mesmo tratamento dispensado aos educadores?
Pelo sim pelo não, no próximo sábado (28) professores e funcionários da 2,1 mil escolas da rede pública do estado se reunirão em assembleia para definir a pauta de greve. Se vão dar ou não um novo voto de confiança ao governador Beto Richa.
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