Só há espaço para mais um acordo com empreiteira, diz procurador

Integrante da força-tarefa da Lava Jato, o procurador regional da República Carlos Fernando dos Santos Lima disse não ver possibilidade de que duas ou mais empreiteiras investigadas fechem acordos de delação premiada ou de leniência com o Ministério Público Federal; "As coisas estão muito longe de serem resolvidas. Acreditamos que só tenha espaço para mais uma [empreiteira fazer acordo]", disse; ele também disse que as conversas sobre novos acordos só acontecerão caso haja a revelação de novos fatos que possibilitem aprofundar as investigações

Integrante da força-tarefa da Lava Jato, o procurador regional da República Carlos Fernando dos Santos Lima disse não ver possibilidade de que duas ou mais empreiteiras investigadas fechem acordos de delação premiada ou de leniência com o Ministério Público Federal; "As coisas estão muito longe de serem resolvidas. Acreditamos que só tenha espaço para mais uma [empreiteira fazer acordo]", disse; ele também disse que as conversas sobre novos acordos só acontecerão caso haja a revelação de novos fatos que possibilitem aprofundar as investigações
Integrante da força-tarefa da Lava Jato, o procurador regional da República Carlos Fernando dos Santos Lima disse não ver possibilidade de que duas ou mais empreiteiras investigadas fechem acordos de delação premiada ou de leniência com o Ministério Público Federal; "As coisas estão muito longe de serem resolvidas. Acreditamos que só tenha espaço para mais uma [empreiteira fazer acordo]", disse; ele também disse que as conversas sobre novos acordos só acontecerão caso haja a revelação de novos fatos que possibilitem aprofundar as investigações (Foto: Paulo Emílio)


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247 - O procurador regional da República Carlos Fernando dos Santos Lima disse não ver possibilidade de que duas ou mais empreiteiras investigadas pela Operação Lava Jato fechem acordos de delação premiada ou de leniência com o Ministério Público Federal (MPF). "As coisas estão muito longe de serem resolvidas, quem vai (fazer algum tipo de acordo com o MPF). Acreditamos que só tenha espaço para mais uma", disse o procurador ao jornal o Estado de São Paulo.

Segundo ele, "quatro ou cinco" empresas têm mantido negociações sobre possíveis colaborações, mas as conversas só avançarão caso haja a revelação de novos fatos que possibilitem aprofundar as investigações sobre corrupção. "Há uma distância muito grande entre mostrarem interesse e assinarem o acordo. Para se ter ideia, entre o começo da conversa da Camargo (Corrêa) e a assinatura, foram sete meses. Com fatos velhos, não vamos fazer (acordo)", afirmou

Ele também negou que as reuniões com executivos da construtora Odebrecht sejam depoimentos. "O depoimento é um ato formal em que eu reduzo o que a pessoa disse em escrito, filmo e ela assina. O que pode acontecer nesses casos é que há entrevistas com o executivo para verificar se o que os advogados disseram é verdadeiro. Mas não há depoimento ainda. Estamos muito longe e, se não chegou nessa fase, não há nem cláusula de acordo. Nenhuma delas chegou nessa fase", pontuou.

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