Sino levado por Nelson Jobim vira personagem em ato pela democracia

Durante a cerimônia, um sino foi tocado na hora da fala do ex-ministro Nelson Jobim. O sino original da Faculdade de Direito foi levado, em 1968, por Jobim e colegas após formatura

Nelson Jobim
Nelson Jobim (Foto: Leonardo Lucena)


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247 - A controversa história do sino desaparecido da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) reapareceu, nesta quinta-feira, no ato pela democracia em Porto Alegre.

Durante a cerimônia, um sino foi tocado várias vezes. Quando chegou a hora da fala do ex-ministro Nelson Jobim, de casa, pela internet, o sino virou assunto.

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Jobim perguntou se aquele sino que estava ouvindo seria uma ironia. Se fosse, ele avisava: o sino que a turma dele havia levado da UFRGS, no final dos anos 60, não seria devolvido.

As pessoas presentes riram, mas ficou um clima meio estranho. O sino original da Faculdade de Direito (foto) foi levado, em 1968, por Jobim e seus colegas, depois da formatura.

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O grupo criou uma confraria, a Ordem do Sino, e nunca informou onde o objeto está, porque circula entre eles.

Mas hoje, depois da fala do ex-ministro, ainda na solenidade, a diretora da faculdade, Claudia Lima Marques, esclareceu que o sino será, sim, finalmente devolvido.

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O compromisso foi assumido por ex-alunos daquela turma e que integram a confraria.

Espera-se que a UFRGS tenha logo o evento da devolução do sino e que não precise mais tocar a réplica.

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Muitos consideravam o episódio uma brincadeira de mau gosto. Mas há consenso hoje de que se trata de furto de um bem simbólico de uma universidade pública.

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