Sindicato: professores continuam em greve
Diferente do que divulga a velha mídia, o governo Beto Richa (PSDB) não atendeu a maior parte da pauta de reivindicações de professores e funcionários de escola em greve há 25 dias; pelo contrário, de acordo com nota da APP-Sindicato; "Informamos a todos que a APP-Sindicato não foi notificada e, portanto, é válida a deliberação tomada na ultima assembleia da categoria, por cerca de 20 mil educadores, de que a greve da educação continua"
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Paraná 247, com Blog do Esmael - Diferente do que divulga a velha mídia, o governo Beto Richa (PSDB) não atendeu a maior parte da pauta de reivindicações de professores e funcionários de escola em greve há 25 dias. Pelo contrário, de acordo com balanço da APP-Sindicato.
Os educadores fizeram um quadro enumerando as questões ainda abertas, dentre as quais o projeto que permite o confisco de R$ 8 bilhões da Paranáprevidência para cobrir rombo no caixa. Esse fundo pertence ao conjunto dos servidores públicos que tiveram valores descontados de seus salários ao longo dos últimos anos.
A APP-Sindicato anota que continua pendente o pagamento do terço de férias aos professores, pois o governo prometeu pagar no fim deste mês (a categoria não confia no tucano, por isso quer receber à vista).
Segundo nota do sindicato, "no início da noite da última quarta-feira (04), a imprensa e o governo do Estado noticiaram uma decisão judicial em que professores e funcionários deveriam retornar às suas atividades".
"Informamos a todos que a APP-Sindicato não foi notificada e, portanto, é válida a deliberação tomada na ultima assembleia da categoria, por cerca de 20 mil educadores, de que a greve da educação continua", diz o texto. "Lamentamos a postura de um governo que se nega ao diálogo com os trabalhadores e recorre a outros poderes para tentar por fim a uma manifestação legítima da categoria que conta com o apoio incondicional da população".
Os grevistas também exigem a contratação dos professores concursados antes da distribuição de aulas, bem como o pagamento do fundo rotativo às escolas antes do início do ano letivo.
Além disso, segundo a APP, os itens que permanecem sem respostas são: a retomada do PDE para 2015; licenças especiais sem ônus para o Estado; definição de calendário para a distribuição de aulas; pagamento de promoções e progressões; e contratação de agentes educacionais II a partir da readequação do porte das escolas.
Veja a nota do APP-Sindicato:
Direção Estadual da APP-Sindicato
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