Sindicalistas já têm seus candidatos no Paraná
Um evento da Federação dos Trabalhadores em Cooperativas no Estado do Paraná (Fetracoop) reuniu 3 mil funcionários de cooperativas e mostra a força que o sindicalismo terá na eleição; a Fetracoop é filiada à UGT, que se propôs a atuar como "braço armado" do governador Beto Richa na campanha pela reeleição; por sua vez, a CUT, junto com a Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST), torce pelo sucesso da senadora Gleisi Hoffmann (PT) na corrida pelo Palácio Iguaçu; o senador Roberto Requião (PMDB) tem ao seu lado a Força Sindical e Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB)
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Blog do Esmael - Pode ter passado batido para os mais desavisados, mas não ao Blog do Esmael. No último domingo (27), em Cascavel, o governador Beto Richa (PSDB) participou da abertura do 15º Congresso dos Trabalhadores em Cooperativas do Paraná. O evento da Federação dos Trabalhadores em Cooperativas no Estado do Paraná (Fetracoop) reuniu 3 mil funcionários de cooperativas.
Do lado de fora do congresso, professores que estavam em greve faziam barulho para pressionar o tucano a negociar com a categoria. Temendo protesto, a assessoria de Richa teria sugerido cancelar a agenda. Até tudo bem.
A Fetracoop é filiada à União Geral dos Trabalhadores (UGT), central presidida no Paraná pelo sindicalista Paulo Rossi. No congresso da Fetracoop, o dirigente se propôs a atuar como "braço armado" do governador Beto Richa na campanha pela reeleição. Funcionaria mais ou menos assim: se educadores ou servidores públicos forem protestar contra o tucano, lá estaria a UGT para defendê-lo.
Não é só a UGT que tem preferências políticas. A Central Única dos Trabalhadores (CUT), embora mais discreta, torce pelo sucesso da senadora Gleisi Hoffmann (PT) na corrida pelo Palácio Iguaçu. Também está na torcida pela vitória da petista a Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST), presidida por Denilson Pestana, candidato a deputado federal pelo PT.
O senador Roberto Requião (PMDB) é outro que tem seu braço sindical no Paraná. Na verdade são dois: a Força Sindical, comandada pelo metalúrgico Sérgio Butka (SDD), e Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB), ligada ao PCdoB, que se simpatiza com a candidatura do peemedebista.
Enfim, quem aposta numa eleição modorrenta em outubro pode tirar o cavalinho da chuva. Se depender do mundo do trabalho, o ki-suco vai ferver nos próximos meses.
Aproveitando o gancho da matéria, quero antecipadamente homenagear todos os trabalhadores e trabalhadoras, independente de bandeira ou de partido político, pelo Dia do Trabalhador. Entendo que o engajamento da classe trabalhadora no processo eleitoral engrandece a política e a valoriza a disputa pelo poder.
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