Serraglio se enrola todo para explicar voto na punição à juízes

O deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), presidente da CCJ, se enrola cada vez mais para explicar seu voto no projeto aprovado na Câmara que prevê punição ao abuso de autoridade; até agora o “ex-caçador de mensaleiros” já emitiu três notas oficiais para esclarecer por que votou pela punição de juízes e integrantes do MP; na 1ª, ele disse que o fez porque “a imprensa noticia os supersalários, a população e a imprensa reclamam providência”; na sexta (2), lançou nova nota jurando que é impossível que o texto aprovado na Câmara atinja a Lava Jato; neste sábado (3), Serraglio voltou ao tema: “Não seria eu que iria dificultar um trabalho que a todos nos orgulha, a Lava Jato”

Osmar Serraglio
Osmar Serraglio (Foto: Valter Lima)


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Esmael Morais - O deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), presidente da CCJ, se enrola cada vez mais para explicar seu voto no projeto aprovado na Câmara que prevê punição ao abuso de autoridade.

Até agora o “ex-caçador de mensaleiros” já emitiu três notas oficiais para esclarecer por que votou pela punição de juízes e integrantes do MP, mas, pelo jeito, não convenceu ninguém.

Na primeira, Serraglio disse que o fez porque “A imprensa noticia os supersalários… A população e a imprensa reclamam providência”.

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Nesta sexta (2), o deputado lançou segunda nota jurando que é impossível que o texto aprovado na Câmara atinja a Lava Jato.

Pela terceira vez, neste sábado (3), Osmar Serraglio voltou ao tema: “Não seria eu, que fui Relator da CPI que levou os mensaleiros à prisão que iria dificultar um trabalho que a todos nos orgulha, a Lava Jato.”

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O deputado do PMDB está agindo como biruta de aeroporto desde que assumiu a presidência da CCJ da Câmara com o apoio do ex-presidente da Casa Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Após chegar ao cargo, no entanto, ele traiu o correligionário votando pela sua cassação. Aliás, Serraglio chegou a defender “anistia” a Cunha.

Coxinhas e deputados do “Centrão” veem Serraglio como traidor.

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Dica para o deputado: homem, assume que votou e pronto — dói menos!

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