“Secretário de Richa dizia: mete bomba! mete bomba!”
Líder da bancada de oposição ao governo Beto Richa (PSDB), no Paraná, deputado estadual Tadeu Veneri (PT) disse em discurso na Assembleia Legislativa que o secretário-chefe da Casa Civil, Eduardo Sciarra (PSD), dava ordens por telefone para "meter bomba" durante o massacre da PM contra professores na semana passada; parlamentar afirmou que os culpados pelo episódio são quem comandou o "ato de covardia": Richa e o secretário de Segurança, Fernando Francischini (SD)
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Paraná 247 – Líder da bancada de oposição ao governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), o deputado estadual Tadeu Veneri (PT) disse em discurso no plenário da Assembleia Legislativa que testemunhas ouviram o chefe da Casa Civil do Estado, Eduardo Sciarra (PSD), mandar "meter bomba" contra os professores que protestavam no Centro Cívico de Curitiba na semana passada. O massacre deixou mais de 200 feridos e a violenta ação policial foi defendida por Richa.
"Quem comandou a operação tem nome e sobrenome: Carlos Alberto Richa. E seu secretário Franchiscini. E seu secretário Sciarra, que estava aqui no prédio, inclusive, ligando e dizendo: 'mete bomba, mete bomba!'. E ele que diga que isso é mentira, porque nós temos pessoas que estavam do lado dele e o ouviram no telefone falando", discursou o parlamentar.
Veneri acrescentou que os culpados pela repressão ao movimento dos professores são o governador Richa e o secretário de Segurança, Fernando Francischini (Solidariedade), que comandaram o que chamou de "ato de covardia" contra os servidores estaduais. "Não venham dizer que todos tenham a mesma responsabilidade neste processo. Não é verdade. A responsabilidade é de quem ordenou e comandou a operação", afirmou.
Veneri criticou ainda o "cinismo" e o "sadismo" dos funcionários do Palácio do Iguaçu ao comemorar a ação policial contra os manifestantes, conforme foi divulgado em um vídeo nas redes sociais (assista aqui). E chamou de "fantasiosa" a versão do governo de que havia coquetéis molotov e presença de black blocs nas manifestações. "A população viu e tirou as suas conclusões. Não adianta espalhar versões fantasiosas de que as pessoas estavam com coquetel molotov, barras de ferro ou eram black blocs".
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