Secretaria manda recolher carnes de 3 frigoríficos alvos da PF
A Secretaria Nacional do Consumidor, órgão vinculado ao Ministério da Justiça, determinou recolhimento de carnes de três frigoríficos do Paraná citados na operação Carne Fraca, da Polícia Federal; a ordem foi emitida na quinta-feira e divulgada nesta sexta-feira e envolve os frigoríficos Souza Ramos, em Colombo (PR); Transmeat, em Balsa Nova (PR); e Peccin, em Curitiba (PR)
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SÃO PAULO (Reuters) - A Secretaria Nacional do Consumidor, órgão vinculado ao Ministério da Justiça, determinou recolhimento de carnes de três frigoríficos paranaenses citados na operação da Polícia Federal que investiga um esquema de propina a fiscais sanitários do país.
A ordem foi emitida na quinta-feira e divulgada nesta sexta-feira e envolve os frigoríficos Souza Ramos, em Colombo (PR); Transmeat, em Balsa Nova (PR); e Peccin, em Curitiba (PR).
A Senacon "determinou que Souza Ramos, Transmeat e Peccin iniciem em até cinco dias o recall das carnes provenientes dos estabelecimentos mencionados. Todos os produtos com origem naqueles estabelecimentos devem ser recolhidos, com o devido reembolso ao consumidor", segundo comunicado divulgado à imprensa.
Questionada, a secretaria não soube informar de imediato o volume de produtos a ser recolhido e a situação atual das análises envolvendo outros 18 estabelecimentos citados na operação Carne Fraca, deflagrada pela PF na sexta-feira passada.
Mais cedo, o governo de Hong Kong determinou o recolhimento do mercado local dos produtos de todos os estabelecimentos citados na operação, depois de ter determinado no começo da semana proibição temporária de importações de carnes brasileiras.
Em São José do Rio Preto (SP), o presidente Michel Temer voltou a defender a qualidade da carne brasileira nesta sexta-feira, afirmando que ela é a "melhor carne do mundo".
No comunicado, a Senacon afirmou ainda que já notificou as empresas citadas na operação Carne Fraca, que além das três que receberam ordens de recolhimento de produtos, incluíram JBS e BRF, Larissa e Mastercarnes, para prestarem esclarecimentos.
"Uma vez confirmado qualquer risco ao consumo humano em razão das carnes distribuídas, as empresas devem promover a imediata retirada dos produtos do mercado", afirmou a Senacon.
(Por Alberto Alerigi Jr.)
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