“Se petróleo for entregue às multinacionais, acabará de vez o governo Dilma”
"A Petrobras e suas operações do pré-sal são de extrema importância para a retomada do desenvolvimento e para combater o desemprego. A Petrobras é a espinha dorsal do desenvolvimento industrial brasileiro. A questão do petróleo não é essa brincadeira fútil de que o Brasil está parado ou não está parado", afirma o senador ao Blog do Esmael; ele não descarta romper com o governo caso o projeto do senador José Serra (PSDB-SP) seja aprovado
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Blog do Esmael - O senador Roberto Requião (PMDB-PR), da bancada desenvolvimentista, fez ao Blog do Esmael uma previsão sombria caso o plenário aprove, nesta quarta-feira (24), o projeto que revoga a participação obrigatória da Petrobras na exploração do petróleo da camada do pré-sal. Segundo o parlamentar, se o petróleo for entregue às multinacionais, acabará de vez o governo da presidente Dilma Rousseff (PT).
"Se petróleo for entregue às multinacionais, acabará de vez o governo Dilma", prevê.
Requião e o grupo de desenvolvimentistas no Senado, dentre os quais também se destacam os senadores Lindbergh Farias (PT-RJ) e Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), não descartam a possibilidade de romper com o governo Dilma, se o projeto 131/15, de autoria do senador José Serra (PSDB-SP), for aprovado.
O senador paranaense acusa os suplentes dos senadores licenciados para o ministério da presidente Dilma de votarem com o tucano José Serra. Ontem (23) à noite, os senadores derrubaram, por 33 votos a 31, requerimento que pedia a retirada da urgência para a votação da matéria.
"Se os suplentes de senadores que estão nos ministérios não tivessem apoiado o projeto entreguista do petróleo teríamos enterrado essa barbaridade", lamenta o senador do PMDB.
Para Roberto Requião (PMDB-PR), sem o pré-sal a Petrobras irá à falência.
"A Petrobras e suas operações do pré-sal são de extrema importância para a retomada do desenvolvimento e para combater o desemprego. A Petrobras é a espinha dorsal do desenvolvimento industrial brasileiro. A questão do petróleo não é essa brincadeira fútil de que o Brasil está parado ou não está parado", disse.
Na manhã desta quarta, o senador Lindbergh Farias agendou uma reunião de emergência com o ministro-chefe da Casa Civil, Jacques Wagner, com o intuito de lançar uma ofensiva nesta tarde em defesa do petróleo brasileiro.
Com informações da Agência Senado.
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