Se perder o mandato, Temer cai nas mãos de Moro

Temer ainda não é alvo de inquérito na Lava-Jato porque, na visão da Procuradoria-Geral da República (PGR), o presidente da República não pode ser investigado durante o mandato por fatos anteriores a ele. Mas a PGR escreveu nos documentos enviados ao Supremo Tribunal Federal (STF) que se trata de uma "imunidade temporária", ou seja, assim que terminar o mandato Temer deverá ser investigado; como seu caso envolve uma acusação de propina de 5% num contrato da Petrobras, ele ira para a vara do juiz Sergio Moro

Sérgio Moro 
Sérgio Moro  (Foto: Leonardo Attuch)


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Paraná 247 – Se vier a perder o mandato, Michel Temer poderá ser julgado pelo juiz Sergio Moro, responsável pela Lava Jato, segundo informa reportagem do Valor.

"Temer ainda não é alvo de inquérito na Lava-Jato porque, na visão da Procuradoria-Geral da República (PGR), o presidente da República não pode ser investigado durante o mandato por fatos anteriores a ele. Mas a PGR escreveu nos documentos enviados ao Supremo Tribunal Federal (STF) que se trata de uma "imunidade temporária", ou seja, assim que terminar o mandato Temer deverá ser investigado", diz o texto.

Como seu caso envolve uma acusação de propina de 5% num contrato da Petrobras (saiba mais aqui), ele ira para a vara do juiz Sergio Moro.

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"O outro inquérito que deverá incluir Temer já tem como alvos dois de seus principais auxiliares: Padilha e Moreira Franco. Eles são investigados pela suspeita de pedir à Odebrecht recursos ilegais para campanhas eleitorais, em nome de Temer e do PMDB. Em troca, teriam favorecido a empresa nas regras para a segunda rodada de leilão de concessão de aeroportos, no fim de 2013. Como o leilão ocorreu em São Paulo, o caso deve ser remetido à Justiça Federal paulista", diz a reportagem do Valor.

"Há fortes elementos que indicam a prática de crimes graves, consistente na solicitação por Eliseu Padilha e Moreira Franco de recursos ilícitos em nome do PMDB e de Michel Temer, a pretexto de campanhas eleitorais", afirmou a PGR ao pedir a abertura da investigação.

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