Richa sobe o tom contra ocupações: “é hora de acabar com a brincadeira”

Governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), subiu o tom contra os estudantes que ocupam diversas escolas no estado em protesto contra a Proposta de Emenda Constitucional (PEC 55), antiga PEC 241, e contra o projeto de reforma do ensino médio; "Está na hora de todos se conscientizarem e pararem com essa brincadeira. Isso não leva a nada", disse; apesar da declaração, o governador disse que vai "tentar o diálogo de todas as formas. O uso da força seria a última alternativa", afirmou; ao todo, cerca de 400 escolas estão ocupadas no Paraná

Governador Beto Richa inaugura a nova sede do 23� Batalh�o de Pol�cia Militar, na Cidade Industrial de Curitiba, no bairro Fazendinha, na capital. Curitiba, 07/06/2016. Foto: Orlando Kissner/ANPr
Governador Beto Richa inaugura a nova sede do 23� Batalh�o de Pol�cia Militar, na Cidade Industrial de Curitiba, no bairro Fazendinha, na capital. Curitiba, 07/06/2016. Foto: Orlando Kissner/ANPr (Foto: Paulo Emílio)


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247 - O governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), subiu o tom contra os estudantes que ocupam diversas escolas no estado em protesto contra a Proposta de Emenda Constitucional (PEC 55), antiga PEC 241, e contra o projeto de reforma d ensino médio. "Está na hora de todos se conscientizarem e pararem com essa brincadeira. Isso não leva a nada", disse Richa. Apesar da declaração, o governador disse que vai "tentar o diálogo de todas as formas. O uso da força seria a última alternativa", afirmou. Ao todo, cerca de 400 escolas estão ocupadas no Estado.

"Eu fiz a minha parte. Fizemos audiências públicas com alunos e professores, levamos propostas a Brasília, tranquilizei a todos dizendo que não aplicaríamos essas mudanças sem conversar com a comunidade escolar. Não há o menor sentido nessas ocupações", disse Richa.

Na última quinta-feira (27), o Governo do Estado conseguiu mandados de reintegração de posse de 25 unidades de ensino, mas em muitas delas o estudantes se recusam a sair. Richa, porém, descartou o uso da força para retirar os alunos das escolas ocupadas.

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"Vamos esgotar todas as formas de negociação e pedir também a pais e à comunidade escolar que nos ajudem no convencimento desses alunos para atender à vontade da maioria."

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