Richa quer novas regras para eleição de diretores de escolas

O governado Beto Richa (PSDB) deverá enviar nos próximos dias um projeto de lei alterando as regras para eleição dos diretores das escolas públicas do Paraná; uma das medidas prevê que os votos de um estudante ou pai teria o mesmo peso do voto de um professor ou funcionário, só que estes são em número muito menor, o que causaria um desequilíbrio na escolha

O governado Beto Richa (PSDB) deverá enviar nos próximos dias um projeto de lei alterando as regras para eleição dos diretores das escolas públicas do Paraná; uma das medidas prevê que os votos de um estudante ou pai teria o mesmo peso do voto de um professor ou funcionário, só que estes são em número muito menor, o que causaria um desequilíbrio na escolha
O governado Beto Richa (PSDB) deverá enviar nos próximos dias um projeto de lei alterando as regras para eleição dos diretores das escolas públicas do Paraná; uma das medidas prevê que os votos de um estudante ou pai teria o mesmo peso do voto de um professor ou funcionário, só que estes são em número muito menor, o que causaria um desequilíbrio na escolha (Foto: Leonardo Lucena)


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Blog do Esmael - O governado Beto Richa (PSDB) deverá enviar nos próximos dias um projeto de lei alterando as regras para eleição dos diretores das escolas públicas do Paraná. Enquanto a secretária de Estado da Educação (SEED), Ana Seres, faz de conta que debate o assunto com a APP-Sindicato, o líder do governo na Assembleia, deputado Luiz Claudio Romanelli (PMDB), já adianta detalhes do projeto tentando dourar a pílula, mas o conteúdo não parece nada bom.

Para começar, os votos de um estudante ou pai teria o mesmo peso do voto de um professor ou funcionário, só que estes são em número muito menor, o que causaria um desequilíbrio na escolha. Além disso, os mandatos passariam a ser de dois anos com direito a uma reeleição e a SEED teria poder de veto nas candidaturas, o que poderia ser usado politicamente para barrar adversários políticos.

Mais uma questão que causaria desequilíbrio na eleição de diretor: a força da máquina pública na mobilização da comunidade escolar; vereadores, prefeitos e o próprio o governador poderiam influenciar para eleger este ou aquele em determinada escola.

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No caso de vacância na direção, em vez de novas eleições, a SEED teria o poder de indicar os diretores; e nos processos eleitorais a Secretaria poderá nomear interventores e ainda recusar o resultado se este não agradar o governo.

A questão da escolha de diretores das escolas já foi atropelada no final do ano passado quando o governo resolveu prorrogar o mandato dos atuais diretores por mais um ano, prazo que vence agora no fim de 2015.

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A APP-Sindicato afirmou que nenhuma minuta do projeto foi apresentada para debate e que se sente mais uma vez enganada pelo governo. A entidade pede que a legislação atual seja mantida para as próximas eleições, que devem ser no fim deste ano, e que novas regras sejam discutidas de maneira democrática com os professores, servidores e comunidades escolares.

Agora, vamos combinar, debate democrático com a equipe de Beto Richa não é algo com o que os professores podem contar.

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