Richa: prejuízos com chuvas passam de R$ 100 mi

Governador Beto Richa visitou a região norte do estado para verificar os estragos provocados pela chuva e disse que serão necessários pelo menos R$ 100 milhões para reparar todos os danos que ocorreram em 45 cidades paranaenses; segundo ele, o estado não tem recursos suficientes para realizar todas as obras necessárias a curto prazo; novo boletim divulgado pela Defesa Civil do Paraná aponta que 150.694 pessoas, de 47 municípios, foram afetadas pelas fortes chuvas no Estado

Governador Beto Richa visitou a região norte do estado para verificar os estragos provocados pela chuva e disse que serão necessários pelo menos R$ 100 milhões para reparar todos os danos que ocorreram em 45 cidades paranaenses; segundo ele, o estado não tem recursos suficientes para realizar todas as obras necessárias a curto prazo; novo boletim divulgado pela Defesa Civil do Paraná aponta que 150.694 pessoas, de 47 municípios, foram afetadas pelas fortes chuvas no Estado
Governador Beto Richa visitou a região norte do estado para verificar os estragos provocados pela chuva e disse que serão necessários pelo menos R$ 100 milhões para reparar todos os danos que ocorreram em 45 cidades paranaenses; segundo ele, o estado não tem recursos suficientes para realizar todas as obras necessárias a curto prazo; novo boletim divulgado pela Defesa Civil do Paraná aponta que 150.694 pessoas, de 47 municípios, foram afetadas pelas fortes chuvas no Estado (Foto: Leonardo Lucena)


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Paraná 247 - O governador do Paraná, Beto Richa, visitou, nesta quinta-feira (14), a região norte do estado para verificar os estragos provocados pela chuva. Segundo o chefe do executivo, serão necessários pelo menos R$ 100 milhões para reparar todos os danos que ocorreram em 45 cidades paranaenses.

O gestor disse que o estado não tem recursos suficientes para realizar todas as obras necessárias a curto prazo. “Estamos priorizando situações emergenciais, pois não há dinheiro para resolver tudo em curto espaço de tempo. O governo está liberando recursos aos municípios que tiveram o estado de emergência reconhecidos”, afirmou.

O novo boletim divulgado pela Defesa Civil do Paraná, na tarde desta quinta-feira (14), aponta que 150.694 pessoas, de 47 municípios, foram afetadas pelas fortes chuvas no Estado. O número de pessoas desalojadas, porém, diminuiu, passando de 2.194 na tarde de quarta-feira para 1.697 na manhã de hoje. O número de desabrigados também é menor.

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Atualmente, 98 pessoas permanecem em abrigos - ontem eram 167 - em função de alagamentos, enxurradas e deslizamentos. Uma pessoa está desaparecida, em Rolândia, no Norte do Estado, e cinco ficaram feridas. Além disso, há previsão de que até 1 milhão de pessoas sejam afetadas com o comprometimento do abastecimento de água e luz. Mais de 10 mil casas foram danificadas e 74 ficaram destruídas.

Os maiores prejuízos são nas regiões Norte e Noroeste, além de registros também nos Campos Gerais e na Região Metropolitana de Curitiba. Só o município de Jaitaizinho (Norte) registra 6.151 pessoas afetadas. Em Rolândia e Arapongas, também no Norte, são 36.240 e 90.025 pessoas afetadas, respectivamente. Os municípios de Sabáudia, Mandaguaçu e Rio Bom decretaram Situação de Emergência.

De acordo com capitão Eduardo Gomes Pinheiro, da Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil do Paraná, “o número tende a aumentar, pois choveu ontem e ainda há alerta de instabilidade para todas as regiões do estado, o que faz com que as ocorrências ainda não terminem”.

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PROTEÇÃO

O governo afirmou que a prioridade do trabalho da Defesa Civil é o atendimento às vitimas, o socorro e a proteção às pessoas que estão em situação de risco. Segundo o capitão Pinheiro, a Defesa Civil já está trabalhando nas regiões atingidas e mais equipes foram enviadas à região para ajudar na proteção à vida da população e computar as ocorrências.

“Ainda estão sendo registrados os estragos e apurados os números. Depois do levantamento, vamos transformar em dados quantitativos e avaliar a necessidade de decretar situação de emergência ou calamidade pública em alguma cidade”, explica. 

ESTRAGOS

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As destruições de pontes, alagamentos e obstruções de ruas e rodovias só poderão ser arrumadas quando as chuvas, a previsão de instabilidade e de mau tempo diminuírem consideravelmente. As chuvas causam restrições para iniciar as obras de reparo e restaurar os estragos ocasionados nestes últimos dias. “A fase de recuperação vem depois da conclusão dos dados que estão sendo computados e da reabilitação que estamos enfrentando agora”, disse o capitão Pinheiro.

*Com Agência de Notícias do Paraná

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