Richa não se pronuncia sobre rebelião em presídio

O governador Beto Richa (PSDB), candidato à reeleição, mais de 24 horas depois, ainda não se pronunciou sobre a rebelião na Penitenciária Estadual de Cascavel, no Oeste do Paraná, que já fez quatro vítimas fatais, sendo duas por decapitação; Segundo o Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná (Sindarspen), dois agentes são feitos reféns pelos detentos  

O governador Beto Richa (PSDB), candidato à reeleição, mais de 24 horas depois, ainda não se pronunciou sobre a rebelião na Penitenciária Estadual de Cascavel, no Oeste do Paraná, que já fez quatro vítimas fatais, sendo duas por decapitação; Segundo o Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná (Sindarspen), dois agentes são feitos reféns pelos detentos
 
O governador Beto Richa (PSDB), candidato à reeleição, mais de 24 horas depois, ainda não se pronunciou sobre a rebelião na Penitenciária Estadual de Cascavel, no Oeste do Paraná, que já fez quatro vítimas fatais, sendo duas por decapitação; Segundo o Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná (Sindarspen), dois agentes são feitos reféns pelos detentos   (Foto: Leonardo Lucena)


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Blog do Esmael - O governador Beto Richa (PSDB), candidato à reeleição, mais de 24 horas depois, ainda não se pronunciou sobre a rebelião na Penitenciária Estadual de Cascavel, no Oeste do Paraná, que já fez quatro vítimas fatais, sendo duas por decapitação.

Segundo o Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná (Sindarspen), dois agentes penitenciários são feitos reféns pelos detentos.

O presídio está sob controle do Primeiro Comando da Capital (PCC), o partido do crime organizado, que cobra fim de agressões aos presos, melhoria na comida, respeito às mulheres nas revistas e melhor estrutura física na penitenciária.

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Em novembro de 2013, o Blog do Esmael anotou que Richa havia perdido o controle da situação no presídio de Cascavel para o PCC. O alerta fora dado pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (clique aqui). Entretanto, de lá para cá, anda foi feito para prevenir a crise de hoje.

No começo deste ano, a secretária de Justiça do Paraná, Maria Tereza Uille Gomes, foi ao Maranhão, em nome de Richa, mostrar o "choque de gestão" adotado nos presídios do Paraná. Pelo jeito, aprendeu mais que ensinou.

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O Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís, era tido como o mais violento do país. Superlotado, os detentos dessa unidade decapitavam uns aos outros para aliviar falta de vagas no sistema. Estima-se que 100 presos foram mortos nas prisões do Maranhão entre final de 2013 e início de 2014.

O senador Roberto Requião (PMDB), que disputa o Palácio Iguaçu, criticou a situação em sua página pessoal. No Twitter, ele escreveu que "um governo de fantasia cria clima de verdadeiro terror na penitenciária de Cascavel. Precisamos de governo de verdade".

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Em outro comentário, considera uma vergonha para o Estado. "Nenhuma penitenciária construída em quatro anos, cárceres superlotados, comando frouxo. Incompetência cria o clima do terror. Vergonha para o PR", postou o peemedebista.

Embora não tenha se manifestado oficialmente acerca da crise no sistema prisional, Richa tem postado nas redes sociais mensagens sobre "diálogo e respeito" sem, no entanto, abordar a rebelião no presídio do Oeste no Paraná. O tucano tem preferido dar destaque à campanha pela reeleição postando fotos de carreatas e corpo a corpo com eleitores.

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