“Richa e Alckmin se destacam pela truculência contra o povo”
Deputado Enio Verri (PT-PR) relata o infortúnio do professor Vitor Molina de Maringá, que foi agredido e preso na sexta (20) — a pedido do governador Beto Richa (PSDB) — em meio a um protesto contra a falta de merenda e em solidariedade a estudantes que ocupam o Colégio Estadual Gerardo Braga, em Maringá, segundo Verri, a violência e a repressão são marcas dos governos tucanos contra movimentos populares e, sobretudo, contra a educação e a juventude
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
Do Blog do Esmael - O deputado Enio Verri (PT-PR), em sua coluna de hoje (24), relata o infortúnio do professor Vitor Molina de Maringá, que foi agredido e preso na sexta (20) — a pedido do governador Beto Richa (PSDB) — quando protestava contra a falta de merenda e em solidariedade a estudantes que ocupam o Colégio Estadual Gerardo Braga, no município do Noroeste do Paraná. Colunista afirma que a violência e a repressão são marcas dos governos tucanos contra movimentos populares e, sobretudo, contra a educação e a juventude. Enio recorda do massacre de professores em 29 de abril, em Curitiba, e da repressão a alunos em São Paulo, bem como o assassinato de trabalhadores sem terra no Paraná. Leia, comente e compartilhe a íntegra do texto abaixo:
Richa e Alckmin se destacam pela truculência contra o povo
Enio Verri*
Em um momento em que golpe à democracia é chamado de impeachment, a liberdade de expressão e manifestação contra a corrupção, descaso com a educação e respeito aos servidores públicos paranaenses são confundidas com desordem, motivando a violência, repressão, censura, com direito à exigência de fiança.
Professores, servidores públicos e movimentos sociais ou quaisquer grupos organizados que podem ameaçar a hegemonia política e de poder do governador Beto Richa (PSDB) ascendem como prioridade a um governo que prefere a repressão do que elaboração de políticas públicas ou a investigação de denúncias de corrupção.
A inversão de valor de um governador que criminaliza quem exige seus direitos, mas pouco faz, para colaborar com a operação Quadro Negro, que investiga fraudes em obras de escolas estaduais, promove uma série de ocorrências lamentáveis e lastimáveis por todo o Estado. E a morte de integrantes do MST pela Polícia Militar. Cadê as investigações, senhor governador?
Ocorrências, essas, que não só levaram vida de trabalhadores no Sudoeste do Paraná e a integridade física de paranaenses de todo o Estado, como ainda, direitos de servidores públicos, a qualidade e respeito a educação, o reconhecimento de um estado próspero e desenvolvido, a saúde financeira, a transparência pública, entre outras qualidades que um dia o Paraná já conheceu.
Na última sexta-feira (20), a truculência sobrou para professores e manifestantes, que em apoio aos estudantes que ocuparam, em Maringá, a escola estadual Gerardo Braga em protesto contra a falta de merenda, que cobravam atitude de um governador muito mais preocupado em prestigiar instituições privadas do que públicas.
No melhor modelo tucano de governar, a equipe de segurança de Richa, não só utilizou de força física e agressões contra os manifestantes, como também, mandou prendê-los por desacato e resistência à ordem de prisão. Quem dera, se houvesse os mesmos esforços para fortalecer a Polícia Militar e combater a insegurança pública.
O modus operandi que repete as ações truculentas de Geraldo Alckmin, entre outros políticos PSDBistas e conservadores, é o mesmo que mancha a história do Paraná com sangue, massacres e desrespeito a todos os paranaenses. Que coloca acima de uma vida os interesses de um governo voltado para uma elite financeira e política.
É o triste desenho de um Estado que ganha o noticiário nacional pelas suas irresponsabilidades, violências, corrupção, massacres e repressão a uma população trabalhadora que luta pelos seus direitos.
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
Comentários
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247