Richa diz que vai reenviar "pacotaço" à Assembleia

Governador Beto Richa (PSDB), confiante num "acordo" com a APP-Sindicato, afirmou que insistirá no confisco de R$ 8 bi da Paraná Previdência, o fundo previdenciário dos servidores, para tapar o rombo no caixa do governo; questionado sobre quando o projeto volta à Assembleia, Richa disse que vai "esgotar o diálogo, ter segurança para que seja de fato a melhor proposta para reapresentá-la"; "Mas acredito que em março teremos todas as discussões concluídas e apresentando a melhor proposta que dê toda a segurança para os aposentados"

Governador Beto Richa (PSDB), confiante num "acordo" com a APP-Sindicato, afirmou que insistirá no confisco de R$ 8 bi da Paraná Previdência, o fundo previdenciário dos servidores, para tapar o rombo no caixa do governo; questionado sobre quando o projeto volta à Assembleia, Richa disse que vai "esgotar o diálogo, ter segurança para que seja de fato a melhor proposta para reapresentá-la"; "Mas acredito que em março teremos todas as discussões concluídas e apresentando a melhor proposta que dê toda a segurança para os aposentados"
Governador Beto Richa (PSDB), confiante num "acordo" com a APP-Sindicato, afirmou que insistirá no confisco de R$ 8 bi da Paraná Previdência, o fundo previdenciário dos servidores, para tapar o rombo no caixa do governo; questionado sobre quando o projeto volta à Assembleia, Richa disse que vai "esgotar o diálogo, ter segurança para que seja de fato a melhor proposta para reapresentá-la"; "Mas acredito que em março teremos todas as discussões concluídas e apresentando a melhor proposta que dê toda a segurança para os aposentados" (Foto: Leonardo Lucena)


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Paraná 247, com Blog do Esmael - O governador Beto Richa (PSDB), confiante num "acordo" com a APP-Sindicato, saiu ontem (25) da toca, onde esteve escondido por duas semanas, para dar entrevistas à TV Globo e o jornal Gazeta do Povo, ambos os veículos do grupo RPC. O chefe do executivo paranaense ficou "sumido" enquanto uma greve geral dos servidores públicos sacudia o Paraná. Aos repórteres Euclides Lucas Garcia e Rogerio Waldrigues Galindo, da Gazeta, o tucano fez uma espécie de mea culpa pelo malsucedido tratoraço na Assembleia, mas insistirá no confisco de R$ 8 bilhões da Paraná Previdência, o fundo previdenciário dos servidores, para tapar o rombo no caixa do governo (clique aqui).

Questionado sobre quando o projeto volta à Assembleia, Richa disse que "estamos conversando, vamos esgotar o diálogo, ter segurança para que seja de fato a melhor proposta para reapresentá-la". "Mas acredito que em março teremos todas as discussões concluídas e apresentando a melhor proposta que dê toda a segurança para os aposentados", acrescentou.

Richa nega que a medida vai prejudicar os aposentados. "O que foi dito de maneira maldosa, irresponsável por adversários políticos, é que o governo queria se apropriar do fundo para pagar dívidas. Isso nunca foi a intenção, tanto é que o projeto diz que os recursos são exclusivos para pagamento de benefícios de inativos", disse.

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O chefe do Executivo paranaense disse ter "a humildade de reconhecer que cometemos esses erros". "E o diálogo sempre foi o meu forte – transparência, democracia, diálogo até a exaustão com todos os setores envolvidos. E o que gerou estranheza à sociedade foi essa rapidez nos projetos apresentados. Confesso que provavelmente esse foi o maior erro que causou confusão e reclamação, até com razão, de segmentos da sociedade", acrescentou.

O deputado Tadeu Veneri (PT), líder da oposição na Assembleia, acusou ontem o governo de fazer dos educadores os "bodes na sala", onde o objetivo central do 'pacote de maldades' era um só: meter a mão nos R$ 8 bilhões da poupança previdenciária dos servidores.

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Acuado, Beto Richa cogita registrar em cartório, como fizera em suas campanhas eleitorais, mais duas promessas: 1) que não usará o dinheiro do fundo para pagar dívidas; 2) que pagará os atrasados aos educadores e servidores públicos no próximo dia 1º de abril.

Enquanto isso, segundo a APP-Sindicato, em comunicado oficial, "a greve a luta continuam!". Outras categorias do serviço público, como Detran, Justiça e Agricultura, universidades, caminhoneiros que lutam contra o pedágio mais caro do mundo, por exemplo, também permanecem paralisadas.

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