Richa descumpre acordo e educação deflagra greve
Cerca de 3 mil educadores participaram da assembleia geral da APP-Sindicato nesta quarta (12) em Curitiba e deflagraram greve total da categoria nas 2,1 mil escolas da rede pública estadual; a partir de segunda-feira, 100 mil trabalhadores da educação básica retomarão o movimento paredista; governador Beto Richa (PSDB) descumpriu o acordo que pôs fim à greve de 44 dias em 2015 não só com os educadores, mas também todos os servidores estaduais
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Cerca de 3 mil educadores que participaram da assembleia geral da APP-Sindicato, nesta quarta (12), em Curitiba, deflagraram greve total da categoria nas 2,1 mil escolas da rede pública estadual. A partir de segunda-feira, dia 17, 100 mil trabalhadores da educação básica retomarão o movimento paredista, que havia sido suspenso com o acordo com o governo Beto Richa (PSDB) materializado na Lei 18.493/2015, a qual prevê a reposição da inflação deste ano na data-base em janeiro de 2017.
O ocorre que o governador tucano descumpriu o acordo que pôs fim à greve de 44 dias, não só com os educadores, mas também com os demais servidores públicos do estado.
O movimento grevista se uniu hoje aos estudantes que ocupam mais de 200 escolas no estado do Paraná. A expectativa é que esse número ocupações mais que dobre no início da semana que vem. Os alunos são contra a reforma do ensino médio (MP 746) e contrários ao desmonte da educação.
A principal palavra de ordem no encontro dos trabalhadores no magistério e dos estudantes foi “Fora Beto Richa”, cantarolada por unanimidade dos presentes.
Veja a pauta da greve:
* A pauta de reivindicação desta greve é a retirada das emendas da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), contidas na Mensagem 043/2016 que acabam\alteram o pagamento da data-base;
* Pagamento das dívidas com os(as) educadores(as) (promoção e progressão, equiparação do salário dos funcionários e funcionárias agente I ao mínimo regional e reajuste de vale transporte para os educadores e educadoras PSS);
* A retirada da falta do dia 29 de abril; a manutenção do PDE e das licenças especiais e, no âmbito nacional, contra a MP do Ensino Médio, a PEC 241, o PLS 54 (antigo PL 257) e contra a reforma da previdência.
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