Richa cogita desistir da eleição para o Senado
O governador do Paraná Beto Richa (PSDB) trabalha a possibilidade de não concorrer ao Senado no ano que vem; ele quebrou o estado, deu calotes, tem o governo chafurdando na corrupção e até 80% de rejeição nas pesquisas sérias; mas o tucano não teria chance de vencer nem de emplacar aliados nas urnas em 2018, segundo as principais agências de classificação de risco; ele rejeição de até 80% dos paranaenses em todas as pesquisas sérias
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Blog do Esmael - O governador do Paraná Beto Richa (PSDB) trabalha a possibilidade de não concorrer ao Senado no ano que vem. Ele quebrou o estado, deu calotes, tem o governo chafurdando na corrupção e até 80% de rejeição nas pesquisas sérias.
1) O governador do PSDB não teria chance de vencer nem de emplacar aliados nas urnas em 2018, segundo as principais agências de classificação de risco.
2) O tucano tem rejeição de até 80% dos paranaenses em todas as pesquisas sérias.
3) Richa quer segurar a “autoridade” dizendo que fica até o fim do mandato, só que não (SQN).
Embora verbalize pela boca de correligionários a intenção de não disputar a eleição do ano que vem, é mais crível que Beto Richa deixe o governo em 1º de abril de 2018 nas mãos da vice Cida Borghetti (PP) para concorrer ao Senado.
A fofoca espalhada pelo tucano visa apenas tirá-lo da linha de tiro, ganhar tempo, e segurar aliados como Ratinho Júnior (PSD) que ensaiam pular fora do barco.
O boato do Palácio Iguaçu também tem como objetivo atrair novas “paqueras” a exemplo de Osmar Dias (PDT). Enfim, trata-se de mais uma jogada de marketing do tucanato.
Richa precisa de um mandato eletivo, mesmo que seja de deputado federal, para lhe assegurar o confortável foro de função — o foro privilegiado.
Se ficar sem mandato a partir do ano que vem, Beto Richa corre o risco de fazer companhia na cadeia ao ex-governador do Rio Sérgio Cabral e ao seu amigo e ex-deputado Eduardo Cunha.
Broncas cabulosas como aquelas das operações Publicano (corrupção de R$ 1 bilhão na Receita Estadual do Paraná, segundo o Ministério Público) e Quadro Negro (desvio de R$ 50 milhões que seriam destinados à construção de escolas no estado) atormentam as noites de sono do governador do PSDB.
Para piorar o ambiente em “casa”, uma suposta permanência de Beto Richa no governo deixaria inelegíveis o filho Marcello Richa, secretário municipal de Esportes de Curitiba, candidato a deputado estadual, e o irmão José Richa Filho, o Pepe, secretário de Estado de Infraestrutura, que almeja uma cadeira na Câmara Federal.
“Se Beto Richa desistir de concorrer ao Senado isto significa que ele ficará mais 9 meses no governo. Ninguém mais aguenta esse governo corrupto e incompetente. Fora Beto Richa já!”, divulgou nas redes sociais o deputado federal João Arruda (PMDB), que vê “medo” do governador do PSDB em enfrentar a verdade das urnas em 2018.
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