Richa cancela nomeação de mil educadores
No final de janeiro, o governador Beto Richa divulgou a nomeação de 5.522 novos professores e pedagogos aprovados em concurso para cobrir as 2,1 mil escolas da rede pública; a contratação de educadores concursados seria uma resposta concreta do tucano às críticas pela demissão de professores PSS, em dezembro, que ainda lutam para receber rescisões trabalhistas; mas ele voltou atrás; ofício do governo estadual cancelou a contratação de mil pedagogos aprovados em concurso organizador pela PUC-PR

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Blog do Esmael - No final de janeiro, o governador Beto Richa (PSDB) divulgou a nomeação de 5.522 novos professores e pedagogos aprovados em concurso para cobrir as 2,1 mil escolas da rede pública.
A contratação de educadores concursados seria uma resposta concreta do tucano às críticas pela demissão de professores PSS, em dezembro, que ainda lutam para receber suas rescisões trabalhistas. Seria...
Pois bem, Richa voltou atrás (ou foi desautorizado?). Ofício do governo do estado, expedido na quarta (4), cancelou a contratação de mil pedagogos aprovados em concurso organizado pela PUCPR.
Note o caro leitor que esses mais de 4 mil professores, se fossem distribuídos nas 2,1 mil escolas, em três turnos, se converteriam em menos de um profissional por estabelecimento de ensino.
Para minimizar a crise, o governo Richa fala em contratar 20 mil novos professores em regime PSS. O diabo é que eram 29 mil no ano letivo. A medida emergencial não cobre a demanda da educação que tem 130 mil profissionais.
Mesmo que os profissionais do magistério quisessem não teriam condições de iniciar o ano letivo na segunda, dia 9. Faltam professores e funcionários administrativos, da limpeza e merendeiras. Sem falar no calote do Fundo Rotativo.
Richa escolheu o conjunto dos servidores efetivos — e a educação em particular — para pagar a conta da crise provocada pela sua incompetência administrativa. Na Assembleia Legislativa, o deputado Tadeu Veneri (PT), líder da oposição, pede CPI investigação sobre o sumiço do dinheiro público tendo como base o histórico de arrecadação cada vez maior pelo tesouro estadual.
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