"Reunião terminou bem", afirma presidente da APP-sindicato
U grupo de mais de 30 diretores de escolas da rede estadual, representantes da direção da APP-Sindicato e a secretária de Educação Ana Seres Comin se reuniram para debater as reivindicações dos professores; a tentativa de conversa com a secretária de Educação não estava planejada, mas, de acordo com o presidente do sindicato, professor Hermes Silva Leão, foi muito positiva; "Também deixamos claro que não se volta de uma hora para outra de uma greve, sob pressão e ameaça. Questionamos que ambientes eles querem nas escolas, com uma categoria derrotada, humilhada e ferida", afirmou o sindicalista; "Foi uma reunião que terminou bem"
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
Notícias Paraná - Uma conversa tranquila e civilizada, mas com depoimentos fortes e emocionados. Foi assim a reunião ocorrida na última segunda-feira (1), entre um grupo de mais de 30 diretores de escolas da rede estadual, representantes da direção da APP-Sindicato e a secretária de Educação Ana Seres Comin. O grupo foi recebido na sede da Secretaria de Estado da Educação (Seed), em Curitiba, após participar de um debate na sede da APP. A tentativa de conversa com a secretária de Educação não estava planejada, mas, de acordo com o presidente do sindicato, professor Hermes Silva Leão, foi muito positiva. Entre outras coisas, ela concordou na necessidade de retomada da negociação e se prontificou a debater a pauta.
“Os diretores e diretoras expressaram o sentimento que está posto no Estado inteiro, colocando, inclusive, o grau de apoio que a categoria tem recebido da comunidade escolar. Também deixamos claro que não se volta de uma hora para outra de uma greve, sob pressão e ameaça. Questionamos que ambientes eles querem nas escolas, com uma categoria derrotada, humilhada e ferida. Não é possível, é urgente a formação de uma mesa de negociação, que a secretária de Educação tenha participação ativa, até como porta-voz de quem atua no segmento. Muita gente que não, é filiada a partido político, nenhum também reafirmou que este não é um movimento partidário, pelo contrário, que tem uma pauta legítima. Foi uma reunião que terminou bem”, descreveu Hermes.
Durante a conversa, os diretores falaram sobre o terror que vivem, com as cobranças, dos Núcleos Regionais de Educação (NREs) para o envio de faltas. Muitos falaram sobre a necessidade de tomar remédios controlados para lidar com ansiedade causada por esta situação. Além disso, foi esclarecida a questão da entrega de cargos, especialmente apresentadas em atas redigidas após reuniões nos NREs no dia seguinte ao massacre. Os diretores reiteraram que não vão enviar as faltas dos professores e vão, se necessário, enfrentar qualquer processo administrativo. Mas deixaram claro: se forem processados, a comunidade escolar estará ao lado deles e o movimento se alastrará ainda mais.
A secretária informou que não partiu da Secretaria qualquer ordem de exoneração de diretores ou de perseguição. Além disso, afirmou que pretende ajudar na busca da retomada da negociação entre governo e categoria. Ela informou, durante a reunião, da realização de uma conversa que estava acontecendo na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) com a presença dos deputados de oposição e da base do governo. O objetivo foi construir um projeto alternativo para o pagamento da data-base. Neste texto, o Artigo 6º, do projeto do governo, que estabelece que o Piso será pago, somente, a quem não o recebe e será aplicado somente no início da tabela.
*Com Assessoria
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
Comentários
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247