Réu da Lava Jato diz a Moro ter sido coagido pela PF

Ex-assessor do ex-senador Gim Argello (PTB), Paulo César Roxo Ramos, disse ao juiz federal de Curitiba Sérgio Moro que foi coagido por agentes federais no âmbito da 28ª fase da operação Lava Jato, batizada de Vitória de Pirro; "Fui coagido, chantageado, intimidado ostensivamente de maneira pouco usual, acima do que é aceitável, entendo eu, pelo código de conduta da carreira do servidor público. O tempo todo sendo dito que se eu não colaborasse, não falasse o que o delegado queria ouvir, que a minha prisão seria convertida em definitiva, afirmou Ramos

Ex-assessor do ex-senador Gim Argello (PTB), Paulo César Roxo Ramos, disse ao juiz federal de Curitiba Sérgio Moro que foi coagido por agentes federais no âmbito da 28ª fase da operação Lava Jato, batizada de Vitória de Pirro; "Fui coagido, chantageado, intimidado ostensivamente de maneira pouco usual, acima do que é aceitável, entendo eu, pelo código de conduta da carreira do servidor público. O tempo todo sendo dito que se eu não colaborasse, não falasse o que o delegado queria ouvir, que a minha prisão seria convertida em definitiva, afirmou Ramos
Ex-assessor do ex-senador Gim Argello (PTB), Paulo César Roxo Ramos, disse ao juiz federal de Curitiba Sérgio Moro que foi coagido por agentes federais no âmbito da 28ª fase da operação Lava Jato, batizada de Vitória de Pirro; "Fui coagido, chantageado, intimidado ostensivamente de maneira pouco usual, acima do que é aceitável, entendo eu, pelo código de conduta da carreira do servidor público. O tempo todo sendo dito que se eu não colaborasse, não falasse o que o delegado queria ouvir, que a minha prisão seria convertida em definitiva, afirmou Ramos (Foto: Paulo Emílio)


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247 - O ex-assessor do ex-senador Gim Argello (PTB), Paulo César Roxo Ramos, disse ao juiz federal de Curitiba Sérgio Moro que foi coagido por agentes federais no âmbito da 28ª fase da operação Lava Jato, batizada de Vitória de Pirro.

"Fui coagido, chantageado, intimidado ostensivamente de maneira pouco usual, acima do que é aceitável, entendo eu, pelo código de conduta da carreira do servidor público. O tempo todo sendo dito que se eu não colaborasse, não falasse o que o delegado queria ouvir, que a minha prisão seria convertida em definitiva – várias vezes isso, não foi (sic) uma ou duas. O tempo todo dizendo que eu precisava colaborar, que eu precisava isso", afirmou Ramos em seu depoimento.

O ex-assessor parlamentar, contudo, não informou o nome do delegado, mas assegurou que ao término do seu depoimento o alvará de soltura dele já havia sido concedido. Ramos disse, ainda, que o delegado entregou o depoimento para assinar com uma das mãos enquanto na outra segurava o alvará de soltura.

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Os procuradores que atuam na força-tarefa da Lava Jato emitiram uma nota criticando o depoimento de Ramos. Segundo eles, o vídeo, gravado pro ocasião do depoimento, mostra um clima "ameno" entre ele e o delegado. "Diante de tais fatos, afigura-se lamentável a deslealdade, imoralidade e falta de ética do investigado e de sua defesa técnica ao imputar falsamente a prática de crime pelas autoridades responsáveis pela condução da denominada Operação Lava Jato. As autoridades responsáveis pela investigação observam, em todas as situações, o dever de urbanidade no trato com investigados, familiares e advogados. O fato ocorrido hoje é mais um exemplo de críticas infundadas de supostos abusos na Lava Jato", diz um trecho do texto.

A Polícia Federal também emitiu uma nota onde "repudia as alegações de Paulo Cesar Roxo Ramos uma vez que não refletem a postura de seus servidores que primam por uma atuação técnica, responsável e garantidora de todos os direitos fundamentais do cidadão".

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