Requião: ‘somos contra a corrupção, mas com garantias de direito’

Senador Roberto Requião (PMDB-PR) classificou como "absurda" a prisão do ex-ministro Guido Mantega pela Operação Lava Jato, revogada em poucas horas pelo juiz Sérgio Moro; Requião disse ter contestado o projeto econômico de Mantega, mas afirmou que não pode se convencer de que o ex-ministro "seja desonesto"; "Sua prisão preventiva é absurdo. Somos contra a corrupção, com garantias o direito", publicou o senador no Twitter

Senador Roberto Requião (PMDB-PR) pede à Câmara dos Deputados que coloque logo em votação seu projeto de lei com novas regras para o direito de resposta a quem se sentir ofendido ou caluniado por informações divulgados pelos veículos de comunicação
Senador Roberto Requião (PMDB-PR) pede à Câmara dos Deputados que coloque logo em votação seu projeto de lei com novas regras para o direito de resposta a quem se sentir ofendido ou caluniado por informações divulgados pelos veículos de comunicação (Foto: Leonardo Lucena)


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Paraná 247 - O senador Roberto Requião (PMDB-PR) criticou a prisão do ex-ministro da Fazenda Guido Mantega, nesta quinta-feira (22), pela Operação Lava Jato e que depois foi revogada pelo juiz Sérgio Moro. No momento da prisão, o ex-ministro acompanhava uma cirurgia da sua esposa, em São Paulo.

"Não posso me convencer que Mantega seja desonesto. Sua prisão preventiva é absurdo. Somos contra a corrupção, com garantias do direito", afirmou Requião no Twitter. "Contestei e muito o projeto econômico de Mantega, nunca sua correção e honestidade", complementou.

Ao revogar a prisão, Moro disse que, "sem embargo da gravidade dos fatos em apuração, noticiado que a prisão temporária foi efetivada na data de hoje quando o ex-Ministro acompanhava o cônjuge acometido de doença grave em cirurgia".

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"Tal fato era desconhecido da autoridade policial, MPF e deste Juízo. Segundo informações colhidas pela autoridade policial, o ato foi praticado com toda a discrição, sem ingresso interno no Hospital", afirmou.

"Não obstante, considerando os fatos de que as buscas nos endereços dos investigados já se iniciaram e que o ex-Ministro acompanhava o cônjuge no hospital e, se liberado, deve assim continuar, reputo, no momento, esvaziados os riscos de interferência da colheita das provas nesse momento", acrescentou.

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Batizada de Arquivo-X, a atual fase da Lava Jato investiga a contratação, pela Petrobras, de empresas para a construção de duas plataformas de exploração de petróleo na camada do pré-sal, as chamadas Floating Storage Offloanding (FSPO´s). Segundo a PF, a Mendes Júnior e OSX, de Eike Batista, se associaram na forma de consórcio para obter os contratos de construção das duas plataformas, mesmo sem experiência, estrutura ou preparo para tanto.

Segundo as investigações, houve fraude do processo licitatório, corrupção de agentes públicos e repasses de recursos a agentes e partidos políticos responsáveis pelas indicações de cargos importantes da Petrobras. O ex-ministro Guido Mantega foi preso.

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