Requião: ‘reunião do impeachment tem que ser realizada na Papuda’

Senador Roberto Requião (PMDB-PR) classificou como "farsa" o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff; ao Diário do Centro do Mundo, o parlamentar disse que a qualquer momento será possível "realizar a reunião da cúpula do impeachment da Papuda, com o edital na cantina, porque está todo mundo com pedido de prisão preventiva que não fazem nada"; ele também classificou a Operação Lava Jato como seletiva

Plenário do Senado durante sessão deliberativa ordinária. Em discurso, senador Roberto Requião (PMDB-PR). Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado
Plenário do Senado durante sessão deliberativa ordinária. Em discurso, senador Roberto Requião (PMDB-PR). Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado (Foto: Leonardo Lucena)


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Paraná 247 - O senador Roberto Requião (PMDB-PR) classificou como "farsa" o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. De acordo com o parlamentar, pela quantidade de senadores citados da Operação Lava Jato e com pedido de prisão, a reunião pró-golpe tem que ser realizada no presídio da Papuda (DF).

"A qualquer momento você pode realizar a reunião da cúpula do impeachment da Papuda, com o edital na cantina, porque está todo mundo com pedido de prisão preventiva que não fazem nada.

Segundo o parlamentar, "essas ocorrências vão mexendo com a cabeça de senadores mais éticos e eles podem com facilidades impedir que o impeachment ocorra". "Mas querem também que esse seja um processo de uma mudança radical no governo, com compromisso de um plebiscite, com mudanças na política econômica", disse.

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O congressista lembrou que não foi ao encontro que teria, dentre os participantes, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). "Eu não fui porque disse que o prato principal a ser servido seria a soberania brasileira e de sobremesa o direito dos trabalhadores", disse.

Lava Jato

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O senador também criticou a Operação Lava Jato, que, segundo ele, é seletiva em função da formação dos magistrados. "São juízes formados durante a massiva propaganda da Guerra Fria, o medo do comunismo, visão conversadora das coisas", afirmou. "É o fascínio pela vaidade", complementou.

O parlamentar disse não entender como o juiz Sergio Moro recebeu "o prêmio da mãos de um dos maiores sonegadores do Brasil na Globo (Marinho), ou vai fazer uma palestra com o (João) Dória em São Paulo" - o magistrado recebeu o prêmio “Faz Diferença” de “Personalidade do Ano" por conta de seu trabalho na Operação Lava-Jato. Ele recebeu a premiação do vice-presidente do Grupo Globo, João Roberto Marinho, e do diretor de Redação do "Globo", Ascânio Seleme, numa cerimônia no Copacabana Palace Hotel, na Zona Sul do Rio.

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Veja abaixo a entrevista concedida ao Diário do Centro do Mundo:

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