Requião quer repetir dose de 1990 contra Richa
Na história do Paraná, Roberto Requião (PMDB-PR) é o homem dos superlativos: três vezes governador, duas senador; há 24 anos, ele não sabe o que é ficar longe do poder; agora, pode bater todos os recordes. Mas o principal, ele guarda no seu íntimo: depois de surrar o pai, agora ele quer bater no filho; um feito, sem dúvida, extraordinário e dificilmente igualável
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Por Valdir Cruz, Notícias Paraná - 1990 é logo ali. Na eleição daquele ano, o franco favorito ao governo do Paraná era o senador José Richa, pai do atual governador, Beto Richa. A vantagem de "Richa-pai" era tanta, mas tanta, que falavam em uma vitória estrondosa no primeiro turno.
E a eleição começou com um Richa embalado, um Requião claudicante e um Martinez que não saía do lugar. Mas no decorrer da disputa, Richa apanhou e não reagiu. Apanhou muito de Requião, que grudou nele a pecha de "marajá aposentado". E apanhou de Martinez também, que chamou-o de "lento e atrasado".
Resultado: José Richa fez uma votação pífia e ficou fora do segundo turno. O principal responsável pela tunda que ele levou, Requião, acabou sendo o vitorioso. Agora, Requião quer repetir a dose e, de novo, surrar um Richa, só que o filho.
"Estou pronto para dar uma tunda neste moleque incompetente e malcriado", avisa Requião. Tal qual o pai, Beto não reage. Será que vamos ter a repetição da eleição de 1990?
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