Requião pede expulsão de Cunha e suspensão de Jucá do PMDB
Senador comunicou que protocolou no Diretório Nacional do partido, na Câmara dos Deputados, dois pedidos: o que trata da expulsão do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, preso em Curitiba, e o da suspensão do presidente do PMDB, senador Romero Jucá (RR); Roberto Requião (PMDB-PR) rebateu nesta quarta-feira 16 em plenário as acusações de que estaria sendo infiel ao seu partido; "Sou o peemedebista mais fiel neste Congresso Nacional. Eu sou do velho MDB de guerra", disse
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Agência Senado - O senador Roberto Requião (PMDB-PR) rebateu nesta quarta-feira (16) em Plenário as acusações de que estaria sendo infiel ao seu partido. Ele informou ter recebido documento do diretório nacional da legenda que trata do seu processo de expulsão. Para o senador, o que mudou não foi a sua fidelidade, mas os projetos e ideais do partido, atualmente comandado por um grupo submetido aos interesses do governo Temer.
— Sou o peemedebista mais fiel neste Congresso Nacional. Eu sou do velho MDB de guerra; do PMDB do Ulysses Guimarães, que tinha, como princípio, não roubar, não deixar roubar, pôr na cadeia quem rouba. Eu sou do PMDB nacionalista e desenvolvimentista, do documento 'Esperança e Mudança'. Eu sou do PMDB com um projeto nacional, do PMDB da seriedade. É evidente que eu não sou do PMDB da 'Ponte para o Futuro' — disse Requião, contrapondo-se ao programa de governo de Michel Temer.
Requião comunicou que contestará o documento e que protocolou no Diretório Nacional do partido, na Câmara dos Deputados, outros dois pedidos: o que trata da expulsão do ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha, preso e condenado no âmbito da Operação Lava Jato; e trata da suspensão do presidente do PMDB, senador Romero Jucá (RR). Caso Jucá, investigado no âmbito do Supremo Tribunal Federal, seja condenado, o pedido também é pela sua expulsão.
O seu PMDB, disse Requião, respeita os direitos dos trabalhadores e da população. A desmoralização do partido, de acordo com o senador, foi o que levou a agremiação a ter apenas 1% de aprovação popular.
— Eu quero travar a discussão definitiva: existe, ainda, o velho MDB de guerra? Ele é capaz de ressuscitar pelas bases e tomar uma atitude que resgate essa situação terrível de estar representado em pesquisas de opinião com 1%, portanto rejeitado por 99%? Ou o meu partido acabou? Se acabou não precisam pedir a minha expulsão.
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