Requião: ‘o povo deve decidir o que fazer com o País e não os canalhas’

Um dos críticos mais ferrenhos do governo de Michel Temer, o senador Roberto Requião (PMDB-PR) voltou a sugerir eleição direta para presidente da República, após a delação dos donos da JBS, os empresários Joesley Batista e seu irmão Wesley, que pode por fim ao governo de Michel Temer; "A vaca foi pro brejo e levou a corda. Queremos eleição direta para que os brasileiros decidam o que fazer com seu País, e não os canalhas que estão vendendo a pátria e mergulhadores ate o pescoço em corrupção. Diretas e o Brasil decidido pelos brasileiros", disse o parlamentar

Em discurso na tribuna do plenário do Senado, senador Roberto Requião (PMDB-PR)
Em discurso na tribuna do plenário do Senado, senador Roberto Requião (PMDB-PR) (Foto: Leonardo Lucena)


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Paraná 247 - Um dos críticos mais ferrenhos do governo de Michel Temer, o senador Roberto Requião (PMDB-PR) voltou a sugerir eleição direta para presidente da República, após a delação dos donos da JBS, os empresários Joesley Batista e seu irmão Wesley, que pode por fim ao governo de Michel Temer.

"Agora, mais do que nunca, não vejo outra solução. As delações são arrasadoras. Chegamos no fim da linha. A vaca foi pro brejo e levou a corda. Queremos eleição direta para que os brasileiros decidam o que fazer com seu País, e não os canalhas, que estão vendendo a pátria e mergulhadores ate o pescoço em corrupção. Diretas e o Brasil decidido pelos brasileiros", disse o parlamentar.

De acordo com os donos da JBS, Temer indicou o deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) para resolver um assunto da J&F (holding que controla a JBS).

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Depois, o parlamentar foi filmado recebendo uma mala com R$ 500 mil enviados por Joesley. O empresário disse a Temer que estava dando ao ex-deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e ao operador Lúcio Funaro uma mesada na prisão para ficarem calados. Diante da informação, Temer incentivou: "Tem que manter isso, viu?". O teor das delações foi publicado pelo colunista Lauro Jardim, do Globo.

Em nota, Temer disse que "jamais" solicitou pagamentos para obter o silêncio de Cunha e negou ter participado ou autorizado "qualquer movimento" para evitar delação do correligionário.

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Por meio de sua assessoria, o deputado Rodrigo Rocha Loures informou que ele que vai "esclarecer os fatos divulgados" sobre a delação.

O senador Aécio Neves, arquiteto do golpe junto com Eduardo Cunha, também foi gravada, pedindo R$ 2 milhões a Joesley para pagar advogados. O dinheiro entregue a um primo do presidente do PSDB. Segundo a PF, que filmou a cena, o dinheiro foi depositado numa empresa do senador Zeze Perrella (PSDB-MG).

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O colunista Lauro Jardim também informou que, na conversa com Joesley Batista no Hotel Unique, em São Paulo, no dia 24 de março, Aécio lhe ofereceu a possibilidade de nomear um diretor da Vale. Foi naquela ocasião que Aécio pediu R$ 2 milhões para, supostamente, pagar advogados.

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, já pediu a prisão do senador, afastado do cargo pelo ministro-relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, Edson Fachin.

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Aécio negou irregularidades e disse que está tranquilo perante a delação da JBS.

 

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