Requião lança campanha contra privatização da Eletrobrás

Em ato de lançamento da Frentes Parlamentar Mista em Defesa da Soberania Nacional e da Frente em Defesa da Eletrosul em Santa Catarina, o senador Roberto Requião (PMDB-PR) afirmou que o objetivo da frente é combater a recidiva do capital financeiro e defender a atuação estatal em áreas estratégicas, como é o caso da energia elétrica; presidente da frente, o senador usou o argumento da venda da estatal de energia como ponta de lança para referendo revogatório das reformas do Temer; assista seu discurso

Em ato de lançamento da Frentes Parlamentar Mista em Defesa da Soberania Nacional e da Frente em Defesa da Eletrosul em Santa Catarina, o senador Roberto Requião (PMDB-PR) afirmou que o objetivo da frente é combater a recidiva do capital financeiro e defender a atuação estatal em áreas estratégicas, como é o caso da energia elétrica; presidente da frente, o senador usou o argumento da venda da estatal de energia como ponta de lança para referendo revogatório das reformas do Temer; assista seu discurso
Em ato de lançamento da Frentes Parlamentar Mista em Defesa da Soberania Nacional e da Frente em Defesa da Eletrosul em Santa Catarina, o senador Roberto Requião (PMDB-PR) afirmou que o objetivo da frente é combater a recidiva do capital financeiro e defender a atuação estatal em áreas estratégicas, como é o caso da energia elétrica; presidente da frente, o senador usou o argumento da venda da estatal de energia como ponta de lança para referendo revogatório das reformas do Temer; assista seu discurso (Foto: Leonardo Lucena)


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Paraná 247 - A Frente Parlamentar Mista em Defesa da Soberania Nacional e a Frente em Defesa da Eletrosul foram lançadas em Santa Catarina na manhã desta segunda-feira (27).

O ato contou com a presença de deputados estaduais, deputados federais e do senador Roberto Requião (PMDB-PR), presidente da frente, além de lideranças políticas, sindicais e trabalhadores do setor elétrico. De acordo com o peemedebista, o objetivo da frente é combater a recidiva do capital financeiro e defender a atuação estatal em áreas estratégicas, como é o caso da energia elétrica.

O presidente da frente classificou a privatização do sistema elétrico brasileiro como loucura porque as usinas brasileiras devem ser vendidas para estatais de outros países, "que não aumentarão a produção de energia e jogarão o custo desse investimento na fatura de energia".

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Na avaliação de Requião, essas usinas já foram amortizadas. "Pagaremos duas vezes por essas usinas. E esse dinheiro vai para onde? Vai para comprar deputado, para evitar investigação do Temer e dos seus ministros, para viabilizar algumas emendas que garantam o poder que está destruindo o estado social brasileiro", alertou.

A Frente Parlamentar Mista em Defesa da Soberania Nacional tem apoio de 18 senadores e 201 deputados. Três deputados federais – Pedro Uczai (PT-SC), Décio Lima (PT-SC) e Celso Pansera (PMDB-RJ) participaram do lançamento em Santa Catarina. Os deputados estaduais Ana Paula Lima e Dirceu Dresch, ambos do PT, aderiram ao movimento. "A reação da sociedade organizada, dos parlamentares, das lideranças e dos movimentos é extremamente importante. Precisamos reagir a essa entrega do nosso petróleo, praticamente de graça, das nossas terras, da nossa energia, da água, dos minérios, da Amazônia", disse Dirceu Dresch.

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Frente da Eletrosul

A criação da Frente Parlamentar em Defesa da Eletrosul é uma espécie de segmentação da Frente em Defesa da Soberania Nacional, conforme explicou o secretário-geral do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Energia de Florianópolis (Sinergia), Eduardo Clasen Back. "Precisamos segmentar a luta para mobilizar as categorias, mas apontando para a luta nacional, a luta unificadora, que é a defesa da soberania", disse.

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A pauta da frente inclui a defesa da Eletrosul 100% pública e como instrumento fundamental de desenvolvimento dos três estados do Sul; a defesa da modicidade tarifária, que é a energia sempre pelo menor custo, para garantir o acesso da população e a viabilidade da indústria nacional; o controle estatal da geração e distribuição da energia elétrica em todo o território nacional e o conhecimento intelectual. "O Brasil é referência mundial em tecnologia de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica", destacou Back.

Assista ao discurso de Requião:

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