Requião Filho: “custo Ratinho” prejudica setor produtivo do Paraná

Líder da oposição afirmou que o Estado funciona como uma loteria em que apenas os privilegiados saem ganhando, enquanto a população e o setor produtivo sofrem as consequências

Requião Filho
Requião Filho (Foto: Orlando Kisner)


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247 - O deputado estadual paranaense Requião Filho criticou nesta segunda-feira (12) o governador do estado, Ratinho Júnior, durante discurso na Assembleia Legislativa (Alep). Segundo o deputado, o "custo Ratinho" tem impactado negativamente a vida da população e prejudicado a competitividade do setor produtivo do Estado.

Como líder da oposição, Requião Filho afirmou que o Estado funciona como uma loteria em que apenas os privilegiados saem ganhando, enquanto a população e o setor produtivo sofrem as consequências.

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“Tarifas de luz e água caríssimas afastam a indústria, tiram lucro das empresas, prejudicam o agro. O pedágio caro vai deixar tudo ainda mais caro, pois tudo o que consumimos e produzimos roda em cima de um caminhão. O imposto de ICMS mais caro do Brasil. Aumenta comida, aumenta remédios, e o que a gente não vê é aumento de investimento em saúde, segurança, educação. O Estado trabalha como uma grande loteria, onde aqueles que ganham são os escolhidos. Isso me assusta para o futuro do Estado, até porque os próximos 3 anos podem demorar muito a passar”, afirmou Requião Filho. 

Ele ressaltou que tarifas de luz e água altíssimas afastam a indústria, reduzem os lucros das empresas e prejudicam a agricultura. O alto valor do pedágio também contribui para encarecer tudo, já que o transporte de mercadorias depende principalmente de caminhões. Além disso, o ICMS no estado é o mais elevado do país, o que resulta em aumentos nos preços de alimentos e remédios. O parlamentar expressou preocupação com o futuro do estado, destacando que os próximos três anos podem ser desafiadores.

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O deputado também citou o caso da entrega de 922 viaturas para a Polícia Civil pelo governo estadual na semana passada. Embora pareça uma boa notícia, na realidade é um mau negócio, pois 837 dos veículos são alugados.

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