Requião Filho critica aumento do ICMS: alíquota mais alta do Brasil
“Aumento de impostos neste momento não é aceitável. Menos impostos e mais empregos deveria ser a bandeira de qualquer Estado, qualquer governo”, destacou o deputado
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247 — O deputado Requião Filho (PT), líder da oposição, fez críticas ao governo Ratinho Jr. durante um discurso na Assembleia Legislativa. Ele condenou o aumento da alíquota base do ICMS, que começou a valer nesta segunda-feira (13) no Paraná, afirmando que isso trará um impacto negativo para a população. O aumento do ICMS para 19% (podendo chegar a 20% em alguns casos) foi proposto pelo Poder Executivo e aprovado pela bancada governista em dezembro.
O parlamentar explicou que o aumento do ICMS afetará diretamente o preço de medicamentos, alimentos, vestuário, bebidas e outros itens comprados em supermercados. Além disso, ele destacou que o Paraná passa a ter a base do ICMS mais alta do Brasil, o que pode levar a perda de empregos no estado.
“Uma decisão do governador Ratinho que traz, a partir de hoje, o aumento do ICMS em medicamentos, alimentos, vestuários, bebidas, em diversos itens que compramos no supermercado. Isso significa que o Paraná passa a ter a base do ICMS mais alta do Brasil. Mais impostos, menos empregos. Junto do aumento do ICMS, temos aqui no Estado aumentos sistemáticos na energia e na água”, alertou.
Requião Filho ainda ressaltou que a oposição votou contra a medida e apresentou emendas para impedir o aumento, mas foram rejeitadas pelo governo. Ele afirmou que a medida só prejudicará a população e incentivará a saída de indústrias e do agronegócio do estado.
Por fim, o deputado defendeu a luta por menos impostos e mais empregos, que deveria ser a bandeira de qualquer parlamento e governo em todo o país. Ele questionou o governo federal sobre a retomada dos impostos sobre combustíveis, afirmando que a medida “não é aceitável” neste momento.
“Nós, da oposição, votamos contra o aumento do ICMS. Estamos denunciando que este aumento só vai prejudicar o povo do Paraná. Expliquem para as indústrias que irão embora do Paraná por que temos o ICMS mais caro do Brasil, uma das energias mais caras do Brasil, uma das águas mais caras do Brasil, e ao que tudo indica, se depender do governo do Estado, um dos pedágios mais caros pelos próximos 35 anos”.
“Por que subir impostos sobre combustíveis e não discutir a paridade de preços internacionais por parte da Petrobras? Aumento de impostos neste momento não é aceitável. Temos que lutar por menos impostos e mais empregos, que deveria ser a bandeira de qualquer parlamento, em qualquer Estado, em qualquer governo”.
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